Em Portugal, 90% das PME-PMI do sector do comércio têm créditos incobráveis, que representam, em média, 1,4% do volume de negócios.
A conclusão pertence ao Barómetro Eurofactor 2008 da Gestão de Clientes das Empresas Europeias, que não tem dados específicos por regiões, pelo que, à luz deste trabalho não é possível saber a que corresponde na Região Autónoma da Madeira
O levantamento revela que as empresas demoram, em média, 94 dias a receber pagamento dos créditos cobráveis. Os resultados mostram ainda que, embora 87% das empresas iniciem processos de cobrança, apenas 33% facturam e recebem juros de mora.
Para refere Rui Esteves, director-geral da Eurofactor Portugal, o crédito em dívida “é um problema grave do sector do comércio e a situação é particularmente preocupante face à conjuntura económica global. A boa saúde financeira destas empresas, que constituem já a maioria do tecido empresarial português, depende da capacidade de recuperar, atempada e eficazmente, o crédito que lhes é devido".
A confiança no ambiente económico é relativa para 57% das PME-PMI do comércio.
Apenas 12% dizem estar confiantes, contra 31% que se mostram pouco confiantes e 1% nada confiantes. Na verdade, 4% admitem perder quota de mercado nacional, 4% mundial e 1% europeu.
Outros dados revelam que as principais preocupações do sector são a concorrência do países emergentes (23%), a evolução das taxas de juros a curto prazo (15%) e a evolução do preço da energia (14%).
Quanto às maiores oportunidades de negócio residem na China (33%), países novos membros da União Europeia (23%) e Índia (13%).
Mas, curiosamente, as maiores ameaças também são a China (63%) e Índia (27%).
Outro dado revela que o recurso ao crédito de longo prazo não faz parte dos planos de 65% das empresas. Apenas 14% espera ter que recorrer ao crédito e 22% afirma que provavelmente sim.
A nível da tesouraria, para 71%, as necessidades de financiamento estão estáveis e para 14% em diminuição. Apenas 15% afirma que as necessidades a este nível estão a aumentar. Para não recorrerem ao crédito, 46% utilizam o alargamento do prazo de pagamento a fornecedores, 30% descoberto, 22% desconto comercial e 5% factoring.
Fonte: JM
A conclusão pertence ao Barómetro Eurofactor 2008 da Gestão de Clientes das Empresas Europeias, que não tem dados específicos por regiões, pelo que, à luz deste trabalho não é possível saber a que corresponde na Região Autónoma da Madeira
O levantamento revela que as empresas demoram, em média, 94 dias a receber pagamento dos créditos cobráveis. Os resultados mostram ainda que, embora 87% das empresas iniciem processos de cobrança, apenas 33% facturam e recebem juros de mora.
Para refere Rui Esteves, director-geral da Eurofactor Portugal, o crédito em dívida “é um problema grave do sector do comércio e a situação é particularmente preocupante face à conjuntura económica global. A boa saúde financeira destas empresas, que constituem já a maioria do tecido empresarial português, depende da capacidade de recuperar, atempada e eficazmente, o crédito que lhes é devido".
A confiança no ambiente económico é relativa para 57% das PME-PMI do comércio.
Apenas 12% dizem estar confiantes, contra 31% que se mostram pouco confiantes e 1% nada confiantes. Na verdade, 4% admitem perder quota de mercado nacional, 4% mundial e 1% europeu.
Outros dados revelam que as principais preocupações do sector são a concorrência do países emergentes (23%), a evolução das taxas de juros a curto prazo (15%) e a evolução do preço da energia (14%).
Quanto às maiores oportunidades de negócio residem na China (33%), países novos membros da União Europeia (23%) e Índia (13%).
Mas, curiosamente, as maiores ameaças também são a China (63%) e Índia (27%).
Outro dado revela que o recurso ao crédito de longo prazo não faz parte dos planos de 65% das empresas. Apenas 14% espera ter que recorrer ao crédito e 22% afirma que provavelmente sim.
A nível da tesouraria, para 71%, as necessidades de financiamento estão estáveis e para 14% em diminuição. Apenas 15% afirma que as necessidades a este nível estão a aumentar. Para não recorrerem ao crédito, 46% utilizam o alargamento do prazo de pagamento a fornecedores, 30% descoberto, 22% desconto comercial e 5% factoring.
Fonte: JM
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