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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

IGREJA QUER AUMENTO DO ORDENADO MÍNIMO


O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. Carlos Azevedo, defendeu ontem, em Fátima, o crescimento do ordenado mínimo, considerando que o desenvolvimento não pode ser feito à custa da dignidade das pessoas.
“O crescimento do ordenado mínimo é um passo essencial. Se cria problemas a alguns, é a sua vez de os resolver, porque não é à custa do mínimo de dignidade que se ergue um verdadeiro desenvolvimento”, afirmou D. Carlos Azevedo, sustentando que “um dos maiores obstáculos a uma vida serena e pacífica, na hora presente, é a gravíssima e crescente vaga de desemprego”.
Na missa que encerrou, no Santuário de Fátima, o conselho geral da Cáritas Portuguesa, o prelado, também bispo auxiliar de Lisboa, referiu que “o tempo de Advento quer apressar e dinamizar a chegada da luz na vida de cada um”, mas “só eliminando os caminhos tortuosos das consciências e dos sistemas financeiros, económicos e políticos se verá a luz da salvação”.
Para D. Carlos Azevedo, “também os sistemas eclesiásticos rotineiros são empecilho à luz”, referindo que “exercer missão profética é discernir, na realidade histórica, os modos e meios para viver a salvação, é operacionalizar, hoje, em cada comunidade cristã o serviço da caridade”.Numa homilia que intitulou “Caridade crescente abre caminho à salvação”, o prelado salientou que “através de um conhecimento claro, experiencial e não de gabinete, do mistério amoroso de Deus, e através de um lúcido e delicado discernimento da situação concreta, a caridade cresce, porque não se reduz ao imediato das respostas, mas compreende o sentido da realidade, sem se acomodar”.
Referindo-se à Cáritas Portuguesa, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social lembrou que, “para muitos homens e mulheres”, o seu trabalho é “um serviço que abate diversos obstáculos impeditivos do brilho da dignidade humana”.
Fonte: JM

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