As Empresas de Inserção Social da região vão passar a receber mensalmente, em vez de trimestralmente, as verbas que lhes estão destinadas pelo Instituto Regional de Emprego. A medida é considerada fundamental, pois permitirá a estas empresas, e consequentemente as pessoas que nelas trabalham e que usufruem de rendimento social de inserção, um maior desafogo financeiro. O anúncio foi feito ontem à tarde no Museu do Vinho e da Vinha no Arco de São Jorge, por António Trindade, membro da Comissão Política Regional da JSD, que aproveitou o momento para dizer que a medida é uma conquista da JSD. "Esta medida foi conseguida através das nossas reivindicações. É sem dúvida uma medida importante de emprego que contribui para o desenvolvimento local e para a reactivação de actividades em vias de extinção". A Empresa de Inserção Social do Arco de São Jorge, que emprega um total de 15 pessoas, existe desde 2005 e foi uma das primeiras a se formar na região. Dedica-se à produção de produtos tradicionais, como o bolo de mel, o 'pão de casa' e broas e doces tradicionais. As Empresas de Inserção Social têm esta designação durante sete anos, numa medida composta por três ciclos, onde cada ciclo consiste em seis meses de formação e dois anos de profissionalização. "As pessoas adquirem competências pessoais e profissionais para o exercício de uma actividade, fazendo-o com qualidade no mercado", disse Trindade.Fonte: DN
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