Teve na segunda-feira início, no concelho de Santa Cruz, os VI Encontros com o Futuro Profissional. Sendo promovidos pelos Clubes de Emprego e pelas Unidades de Inserção na Vida Activa (UNIVA), estes encontros vão percorrer, até ao próximo dia 26 de Maio, seis concelhos da Região, designadamente Santa Cruz, Santana, Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Ponta do Sol e Calheta. Nesta iniciativa participam várias escolas de formação profissional da Madeira, tendo em vista a divulgação das suas ofertas formativas nas mais diversas áreas junto de jovens e adultos desempregados. Registe-se que os Clubes de Emprego e as UNIVAs assumem-se como serviços de apoio, devidamente creditados pelo Instituto Regional de Emprego, com o objectivo de permitir aos jovens e adultos desempregados uma procura orientada de emprego e de formação profissional, acompanhamento na resolução dos seus problemas de inserção ou de reinserção profissional e participação em actividades de apoio activas e dinâmicas, nas quais os mesmos participem directamente. A procura de emprego “é um caminho muitas vezes longo em que a desmotivação é um companheiro constante para aqueles que se encontram desempregados. "Daí a importância do nosso papel no trabalho individual e personalizado no atendimento de cada utente”, realçou Algerina Casimiro, animadora da UNIVA da Casa do Povo da Camacha. Desta forma, “ao acompanharmos o utente, ao longo de todo este processo, tentamos motivá-lo e orientá-lo na definição do seu projecto individual de procura de emprego, que muitas vezes passa pela necessidade de formação profissional”, complementou. Por sua vez, o secretário regional dos Recursos Humanos, Brazão de Castro, assegurou que “tudo o que é possível fazer-se em termos activos de promoção de emprego e que esteja na mão do governo fazer, designadamente através do Instituto de Emprego e da Formação Profissional, está prego e da Formação stes a ser feito”. O governante referiu ainda que, após algumas subidas, os números relativos ao desemprego estão estabilizados neste momento. “Apesar das dificuldades que nos têm sido impostas por Lisboa, a verdade é que a nossa situação de emprego, quando comparável com o todo nacional, continua a ser bem mais favorável”, concluiu Brazão de Castro.
Fonte: Diário da Cidade
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