
Acomodados e pouco criativos é assim que o padre Rui Sousa, da Quinta Pedagógica dos Prazeres, classifica muitos empresários do Turismo na Madeira. Ontem, no dia em que se fez a debulha do trigo no adro da igreja, criticou os donos dos restaurantes que "acham que comer um bife como se come em França é que é turismo".
O padre, que gere a Quinta há anos, tem ideias diferentes e acredita que iniciativas como a debulha do trigo - que custa menos do que as festas promovidas pelo Governo e não tem música ao vivo - fazem mais pela promoção dos produtos regionais, pelo que é genuíno e madeirense. A estas ideias, garante Rui Sousa, as pessoas aderem.
"Esta é uma iniciativa para mostrar que vale a pena ser criativo. No primeiro ano que nós fizemos , lançámos o desafio aos restaurantes que fizessem sopa de trigo, em todos esgotou. É claro que não vou andar todos os anos atrás dos donos a pedir que façam sopa. Nota-se um certo comodismo e até uma falta de capacidade de iniciativa".
Se há comodismo entre os empresários, na Quinta a debulha repete-se anualmente e, por cada ano que passa, aparecem mais agricultores e mais trigo. Neste momento, até já pedem semente de centeio. O segredo, explica o padre, está na garantia de venda da produção. Antes ninguém lhes comprava senão em Dezembro e para as searas do Natal; agora a Quinta compra para alimentar os animais.
Além de uma oportunidade para os produtores, o evento é um motivo para chamar mais pessoas à Quinta Pedagógica. Ontem, a diferença estava na sopa de trigo rica feita por Aldora, a cozinheira. Por três euros, os visitantes podiam comer a sopa que leva legumes, chouriço, carne de porco, trigo, inhame e um sem fim de ingredientes. Nem todos, no entanto, vieram ao mesmo. Noémia, da Ponta do Pargo, trouxe os netos e a nora da Venezuela para ver a debulha, coisa que nunca tinham visto.
Já Virgínia, do Arco da Calheta, quis matar as saudades dos tempos em que também se debulhava o trigo no Arco, mas nessa altura a máquina de ferro movia-se à força dos braços dos homens. "Estava à espera de ver isso, dos homens a mexer a máquina, a suar em bica. Afinal é motor, é uma brincadeira comparada com aqueles tempos".
O padre, que gere a Quinta há anos, tem ideias diferentes e acredita que iniciativas como a debulha do trigo - que custa menos do que as festas promovidas pelo Governo e não tem música ao vivo - fazem mais pela promoção dos produtos regionais, pelo que é genuíno e madeirense. A estas ideias, garante Rui Sousa, as pessoas aderem.
"Esta é uma iniciativa para mostrar que vale a pena ser criativo. No primeiro ano que nós fizemos , lançámos o desafio aos restaurantes que fizessem sopa de trigo, em todos esgotou. É claro que não vou andar todos os anos atrás dos donos a pedir que façam sopa. Nota-se um certo comodismo e até uma falta de capacidade de iniciativa".
Se há comodismo entre os empresários, na Quinta a debulha repete-se anualmente e, por cada ano que passa, aparecem mais agricultores e mais trigo. Neste momento, até já pedem semente de centeio. O segredo, explica o padre, está na garantia de venda da produção. Antes ninguém lhes comprava senão em Dezembro e para as searas do Natal; agora a Quinta compra para alimentar os animais.
Além de uma oportunidade para os produtores, o evento é um motivo para chamar mais pessoas à Quinta Pedagógica. Ontem, a diferença estava na sopa de trigo rica feita por Aldora, a cozinheira. Por três euros, os visitantes podiam comer a sopa que leva legumes, chouriço, carne de porco, trigo, inhame e um sem fim de ingredientes. Nem todos, no entanto, vieram ao mesmo. Noémia, da Ponta do Pargo, trouxe os netos e a nora da Venezuela para ver a debulha, coisa que nunca tinham visto.
Já Virgínia, do Arco da Calheta, quis matar as saudades dos tempos em que também se debulhava o trigo no Arco, mas nessa altura a máquina de ferro movia-se à força dos braços dos homens. "Estava à espera de ver isso, dos homens a mexer a máquina, a suar em bica. Afinal é motor, é uma brincadeira comparada com aqueles tempos".
Fonte: DN
















Talvez falte criatividade aos empresários do sector do turismo... talvez nós portugueses tenhamos de uma forma geral de ser cada vez mais criativos se queremos que tudo se movimente..para melhor. Mas serve o comentário para dar os parabéns á Quinta Pedagógica, pelo interessante projecto, reconhecido em toda a ilha e visitado por tantos.
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