
Na Madeira, trabalham 1750 enfermeiros, a maioria é licenciada, mas continua a receber pelo escalão de bacharel. Os profissionais esperam desde 2000 por uma revisão da carreira de enfermagem, os sucessivos ministros da Saúde adiaram o processo. Cansados, os enfermeiros da Região juntam-se hoje à greve nacional de dois dias numa luta por um salário de licenciado.
Juan Carvalho, do Sindicato dos Enfermeiros da Madeira, não sabe precisar quantos serviços de Saúde irão funcionar apenas com os mínimos. Alguns já se prepararam para a greve, mas o sindicalista não faz prognósticos. Só diz que, nas últimas paralisações, a adesão dos enfermeiros foi na ordem dos 70%. "É como digo, amanhã (hoje) saberemos a verdadeira dimensão da greve".
Os propósitos são justos, dizem respeito aos enfermeiros da Madeira, muitos deles fizeram um grande esforço para frequentar os complementos de formação, embora a revisão da carreira seja apenas um dos assuntos a justificar a convocatória de greve. A última reunião com a ministra da Saúde, a 17 de Setembro, entornou o copo nas relações já tensas. Os enfermeiros queriam discutir os conteúdos do diploma, não foi possível, a reunião acabou por ser inconclusiva.
O aumento do salário é a grande motivação dos profissionais da Madeira, a greve tem outros motivos, sobretudo a precariedade dos vínculos laborais, situação que é mais comum no continente. Segundo Juan Carvalho, há milhares de enfermeiros à espera de renovar o contrato por mais um ano. Os actuais contratos terminam em Outubro, muitos estão preocupados com o desemprego.
O sindicalista garante que, ao nível nacional, há centenas de enfermeiros desempregados, se as instituições não renovam os contratos, nem admitem aos quadros estes enfermeiros. "Esta é apenas uma medida economicista, não é que exista excesso de profissionais em Portugal. Os serviços precisam, vivem com défice de enfermeiros. Um estudo recente do Ministério da Educação refere que o País precisa de mais 15 mil enfermeiros", sublinha o sindicalista madeirense.
Juan Carvalho, do Sindicato dos Enfermeiros da Madeira, não sabe precisar quantos serviços de Saúde irão funcionar apenas com os mínimos. Alguns já se prepararam para a greve, mas o sindicalista não faz prognósticos. Só diz que, nas últimas paralisações, a adesão dos enfermeiros foi na ordem dos 70%. "É como digo, amanhã (hoje) saberemos a verdadeira dimensão da greve".
Os propósitos são justos, dizem respeito aos enfermeiros da Madeira, muitos deles fizeram um grande esforço para frequentar os complementos de formação, embora a revisão da carreira seja apenas um dos assuntos a justificar a convocatória de greve. A última reunião com a ministra da Saúde, a 17 de Setembro, entornou o copo nas relações já tensas. Os enfermeiros queriam discutir os conteúdos do diploma, não foi possível, a reunião acabou por ser inconclusiva.
O aumento do salário é a grande motivação dos profissionais da Madeira, a greve tem outros motivos, sobretudo a precariedade dos vínculos laborais, situação que é mais comum no continente. Segundo Juan Carvalho, há milhares de enfermeiros à espera de renovar o contrato por mais um ano. Os actuais contratos terminam em Outubro, muitos estão preocupados com o desemprego.
O sindicalista garante que, ao nível nacional, há centenas de enfermeiros desempregados, se as instituições não renovam os contratos, nem admitem aos quadros estes enfermeiros. "Esta é apenas uma medida economicista, não é que exista excesso de profissionais em Portugal. Os serviços precisam, vivem com défice de enfermeiros. Um estudo recente do Ministério da Educação refere que o País precisa de mais 15 mil enfermeiros", sublinha o sindicalista madeirense.
Fonte: DN
















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