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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

CRISE EM PORTUGAL DEVE-SE À MÁ POLÍTICA PS


O secretário regional dos Recursos Humanos teceu ontem fortes críticas à situação em que se encontra o País, atribuindo as culpas «a uma má política» do governo socialista. Para Brazão de Castro, não colhe a desculpa de que a crise é internacional, já que outros países da União Europeia, «apresentam taxas de crescimento superiores à nossa e a convergir para as médias comunitárias».
Brazão de Castro, que falava na abertura da Feira da Indústria, Construção e Imobiliário (FIC 2008) em representação do presidente do Governo, acrescentou que nos últimos anos «tem-se assistido ao mais violento ataque à Autonomia» e referiu a «evidente hostilidade crescente em relação à Madeira», com vista a criar dificuldades ao governo madeirense.
Apesar disso, conforme acrescentou, a Região continua a desenvolver-se, mantém boas taxas de crescimento, há paz social, os salários reais têm crescido e a conflitualidade laboral não tem expressão, «porque se pugna pela justiça social, a contratação colectiva está em dia e o desemprego em nível bem mais favorável que no país».
A propósito, o governante enalteceu o espírito de diálogo dos parceiros sociais, como é o caso da ASSICOM e do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil.
Brazão de Castro lembrou que o sector da construção civil «tem protagonizado uma presença decisiva no desenvolvimento da Madeira e do Porto Santo».
Quanto à polémica investimento na construção ou investimento na formação e qualificação dos recursos humanos, Brazão de Castro disse ser «uma falsa questão, que interessa apenas a quem procura manipular interesses de grupo».
Na sua opinião, «uma correcta política de desenvolvimento tem de apostar nas duas componentes, de forma equilibrada e harmoniosa».
Brazão de Castro acrescentou que apesar do garrote financeiro imposto à Região, o Programa de Governo está a ser cumprido.
Igualmente crítico em relação às políticas nacionais foi o discurso do vice-presidente da ASSICOM.
João Carlos Gomes disse que, ao contrário do que acontece na Madeira, a crise em Portugal, no sector da Construção Civil, tem levado ao aumento do desemprego.
Só no primeiro semestre de 2008, neste sector, houve cerca de 28.000 portugueses que perderam o emprego em Espanha e que ainda não o conseguiram em Portugal. Até ao final do ano, as previsões apontam para 7.000 a 10.000 novos desempregados no sector.
João Carlos Gomes considera que a vingança política que o governo socialista tem tido para com a Madeira tem tido e continuará a ter consequências sociais e económicas «muito prejudiciais em relação às nossas empresas e trabalhadores».
A solução, como disse, é apostar na qualidade e na qualificação profissional de empresários e trabalhadores. Uma redução de preços nos transportes, com o consequente impacto no preço das matérias-primas foi uma das medidas que sugeriu.
Citando Jaime Ramos, João Carlos Gomes disse que «estes não são tempos de palavras, promessas ou intenções; são tempos difíceis, que exigem determinação e actos» e garantiu que «o sector da Construção Civil não se deixará ir abaixo».
Fonte: JM

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