Os últimos doze portugueses que estavam a trabalhar numa refinaria em Lindsey, no Reino Unido, regressaram ontem a Portugal, mas pretendem voltar ao trabalho assim que acabarem as manifestações contra a contratação de estrangeiros.
"Assim que a situação voltar ao normal, pretendo regressar para trabalhar no Reino Unido" disse Carlos Cunha, em declarações aos jornalistas à chegada ao aeroporto de Lisboa. Os serralheiros Pedro Rodrigues e o soldador António Veiga afirmaram também que pretendem regressar a Lindsey assim que a situação se normalizar. "O ambiente era calmo e nunca tivemos a nossa vida em perigo. Nós não recebemos nenhuma ameaça, então não tínhamos nada a recear", referiu ainda António Veiga. Os trabalhadores foram aconselhados pelas autoridades portuguesas, nomeadamente a Embaixada no Reino Unido, a regressarem a Portugal. "O embaixador falou com o nosso representante (da empresa) e disse que era conveniente voltar por uns tempos para Portugal até as coisas acalmarem", disse Carlos Cunha, que é soldador tubista.
Em declarações à Agência Lusa, o embaixador português em Londres, António Santana Carlos, afirmou que não houve orientação da embaixada para os trabalhadores regressarem a Portugal.
Com o regresso destes 12 trabalhadores ontem, estão já em Portugal todos os 32 portugueses que foram contratados por uma empresa italiana para trabalharem numa refinaria da petrolífera francesa Total, em Lindsey, norte de Inglaterra. No Reino Unido só ficaram agora seis supervisores, que são funcionário do quadro da empresa italiana que presta serviços à Total. Os portugueses exercem na sua maioria funções de soldadores e serralheiros e tinham sido contratados a partir da segunda quinzena de Janeiro por um período de cerca de quatro meses.
Os trabalhadores portugueses e italianos contratados para esta refinaria têm sido alvo de protestos por parte de britânicos contra a contratação de estrangeiros, quando os nacionais não têm emprego. A refinaria Total aceitou ontem a criação de uma centena de novas vagas para trabalhadores britânicos em troca do fim dos protestos contra a contratação de italianos e portugueses, que deverão manter os seus postos de trabalho. De acordo com a BBC, os dirigentes sindicais aconselharam os grevistas que aguardavam concentrados junto à refinaria a regressarem ao trabalho, devendo os termos do acordo ser apresentados e votados esta quinta-feira.
"Assim que a situação voltar ao normal, pretendo regressar para trabalhar no Reino Unido" disse Carlos Cunha, em declarações aos jornalistas à chegada ao aeroporto de Lisboa. Os serralheiros Pedro Rodrigues e o soldador António Veiga afirmaram também que pretendem regressar a Lindsey assim que a situação se normalizar. "O ambiente era calmo e nunca tivemos a nossa vida em perigo. Nós não recebemos nenhuma ameaça, então não tínhamos nada a recear", referiu ainda António Veiga. Os trabalhadores foram aconselhados pelas autoridades portuguesas, nomeadamente a Embaixada no Reino Unido, a regressarem a Portugal. "O embaixador falou com o nosso representante (da empresa) e disse que era conveniente voltar por uns tempos para Portugal até as coisas acalmarem", disse Carlos Cunha, que é soldador tubista.
Em declarações à Agência Lusa, o embaixador português em Londres, António Santana Carlos, afirmou que não houve orientação da embaixada para os trabalhadores regressarem a Portugal.
Com o regresso destes 12 trabalhadores ontem, estão já em Portugal todos os 32 portugueses que foram contratados por uma empresa italiana para trabalharem numa refinaria da petrolífera francesa Total, em Lindsey, norte de Inglaterra. No Reino Unido só ficaram agora seis supervisores, que são funcionário do quadro da empresa italiana que presta serviços à Total. Os portugueses exercem na sua maioria funções de soldadores e serralheiros e tinham sido contratados a partir da segunda quinzena de Janeiro por um período de cerca de quatro meses.
Os trabalhadores portugueses e italianos contratados para esta refinaria têm sido alvo de protestos por parte de britânicos contra a contratação de estrangeiros, quando os nacionais não têm emprego. A refinaria Total aceitou ontem a criação de uma centena de novas vagas para trabalhadores britânicos em troca do fim dos protestos contra a contratação de italianos e portugueses, que deverão manter os seus postos de trabalho. De acordo com a BBC, os dirigentes sindicais aconselharam os grevistas que aguardavam concentrados junto à refinaria a regressarem ao trabalho, devendo os termos do acordo ser apresentados e votados esta quinta-feira.
Fonte: DN
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