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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

HOTELARIA EQUACIONA FORMAS DE LUTA PARA O FIM-DE-ANO


Não há ainda acordo à vista na negociação do contrato colectivo de trabalho no sector da hotelaria. Ontem, os trabalhadores estiveram reunidos em plenário, na sede do sindicato, para discutirem as propostas que saíram da reunião com a Associação de Comércio e Indústria do Funchal, as quais foram recusadas.

De acordo com Adolfo Freitas, o Sindicato apresentou uma proposta de 5,5% de aumento salarial e cláusulas de expressão pecuniária, mas a ACIF oferece apenas 0,5% em revisão global. "Neste momento, o que a ACIF nos oferece é cem euros para o ano todo, para os 14 meses, o que dá uma média de 7,15 euros para cada trabalhador." Um valor que, para o Sindicato e trabalhadores, é "insuficiente".

Para já, o Sindicato ficou mandatado para adoptar formas de luta para o fim-de-ano, as quais apenas deverão ser decididas no próximo plenário.

"Não sabemos ainda ao certo quais são. Em tempo oportuno vamos dar conhecimento dessas formas de luta".

Questionado sobre se elas poderão comprometer o funcionamento normal das unidades hoteleiras numa altura em que as taxas de ocupação são elevadas, Adolfo Freitas sublinhou que se "está a casa cheia, é bom sinal,". "Ao contrário do que alguns empregadores dizem que estão com ocupação muito baixa é sinal que então há condições para aumentar os salários dos trabalhadores, ainda mais do que aquilo que eles nos têm proposto." Se a negociação falhar, o mais certo é que ela passe para a concertação social, ou seja, com a intervenção do Governo.
Fonte: DN

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