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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

APENAS 54 CRIAM O PRÓPRIO EMPREGO COM APOIO DO GR


Muitos falam da crise, muitos mais queixam-se de salários baixos, ou pior, milhares e milhares (mais de 13 mil e 500, actualmente) estão no desemprego. Mas, apesar de haver vários programas de criação do próprio emprego, com apoios reforçados ainda este ano derivado da conjuntura, pouco mais e meia centena apresentou candidatura para passar a ser patrão de si próprio.

Segundo os dados do Governo Regional, através do Instituto do Emprego da Madeira (IEM), foram criados entre Janeiro e Novembro um total de 42 empresas por conta própria, de um total de 54 candidaturas apresentadas. No mesmo sentido, foram criados até então 66 postos de trabalho de 80 postos de trabalho propostos.

Os números do desemprego do penúltimo mês de 2009, no que toca a ofertas de emprego colocadas no IEM, também não são famosos: 137 disponíveis no final de Novembro e só foram preenchidas 107 das 244 propostas entradas. Uma quebra de 46,5% das propostas disponíveis e de 36,5% das propostas entradas, face a Outubro passado, mostram que não é por aí que quem está desempregado poderá ver a resolução do seu maior problema resolvido.

Lembre-se que são 13.510 para tão poucas ofertas e apenas 146 (-28,8% em relação a Outubro) conseguiram uma colocação no mercado de trabalho. Não será, por isso, nos próximos tempos que as ofertas de trabalho por conta de outrem farão baixar as estatísticas. As pessoas terão de encontrar outras soluções, serem empreendedores e, quiçá, criar a sua própria oportunidade de sair do marasmo laboral em que a crise os lançou.

Restaurantes são saída

Mais em pormenor, é no Funchal que se encontram a maioria dos empreendedores, pois 23 do total de 54 candidaturas recebidas estão na capital, seguindo-se Santa Cruz, com 12, e Câmara de Lobos, com 7. Machico (4), Ribeira Brava (3), São Vicente (2) e Ponta do Sol, Santana e Porto Santo, com uma candidatura cada, demonstram a disparidade regional nesta matéria.

Pior mesmo é quando analisamos os dados por sector de actividade, já que 15 dos candidatos queriam criar uma empresa na área de Restauração e Similares, um dos negócios que mais prolifera no tecido empresarial regional e também dos mais profícuos em termos de rendimentos. Mesmo sabendo que em tempo de crise, os consumidores cortam nos gastos das refeições fora, estes 15 acreditam ser possível vencer num mercado de certo modo saturado.

Todos os restantes sectores de actividade estão em (quase) 'igualdade' numérica. Destes, a Construção Civil (5), o Cabeleireiro e a Prestação de Serviços de Consultadoria de Gestão (4), a Frutaria e a Prestação de Limpeza/Jardinagem (3) e, ainda, a Publicidade e Minimercado/Supermercado (2), tiveram mais do que uma candidatura. Venda de Automóveis, Papelaria, Venda de Acessórios Automóveis, Prestação de Serviços de Engenharia, Veterinário, Reparações Automóveis, Animação Turística, Comércio de Vestuário, Massagista, Serviços de Apoio à Educação, Actividades Piscatórias, Transportes Rodoviários de Mercadorias, Florista, Actividades de Sistemas de Segurança e Informática tiveram apenas um candidato.

Muitas outras áreas têm muitas dificuldades em se destacar no mercado e em encontrar empreendedores, à procura de boas oportunidades para se lançarem no mundo dos negócios.

Ser funcionário Público pode ser opção

Outra solução é optar por tentar concorrer a uma vaga na Administração Pública Regional. O Governo Regional tem sido, ao longo dos anos, um importante vector de criação de postos de trabalho, canalizando actualmente 30% dos empregados (35 mil activos). Só para ter uma ideia, no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira, Série II, publicado a 30 de Dezembro de 2009, há 16 vagas, não obstante sete (7) destes concursos serem internos, ou seja para actuais funcionários públicos.

Uma coisa parece ser certa, no último ano o Governo Regional reforçou os programas de apoio aos desempregados para retorno à vida activa, no caso em concreto a "Criação do Próprio Emprego por Beneficiários das Prestações de Desemprego". Uma das formas de apoio passa pelo "pagamento, de uma só vez, do montante global das prestações de desemprego a que tenha direito". Mas há mais: "Se o montante global das prestações de desemprego se mostrar insuficiente para a realização do projecto, poderá ser concedido um subsídio a fundo perdido, até o limite máximo de 12 vezes o salário mínimo mensal em vigor na Região (459 euros em 2009 e previsivelmente 482 euros em 2010), sempre que a análise do projecto assim o justifique. Este valor será aumentado em 20% sempre que os beneficiários tenham idade igual ou superior a 45 anos e se encontrem desempregados há mais de 12 meses".

Vantagens que, mesmo assim, não convencem muitos dos desempregados.
Fonte: DN

1 comentários:

  1. Boas, gostei bastante do blog, desde informação mt útil a links interessantes. E venho sugerir mais um link de emprego. Empregos Manager - Oferta de Emprego

    Cumprimentos

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