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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

UMa COM NOVOS CURSOS

A Universidade da Madeira (UMa) inicia, já no próximo semestre, cursos de especialização tecnológica em energia e património. Os cursos destinam-se a alunos que terminaram o 12ºano e não conseguiram entrar para a universidade. Esta formação intensiva tem uma duração de cerca de um ano e dará um grau de formação de nível III. Os cursos só abrirão se houver candidatos em número suficiente, alertou o reitor.
Para além destes, a UMa também se propõe apresentar propostas de internacionalização ao nível das pós-graduações. Cursos que só deverão ser abertos no próximo ano lectivo.
O anúncio foi feito ontem por Castanheira da Costa, numa conferência de imprensa dada para analisar a situação da universidade, nomeadamente após a atribuição de verbas feita anteontem pelo Governo da República.
O reitor explicou que este financiamento decorre de um «contrato de confiança» assinado anteontem entre o Governo da República e todas as univerdades e politécnicos do País.
No âmbito desse contrato, os estabelecimentos de ensino superior comprometeram-se a formar, nos próximos quatro anos, mais 100.000 pessoas. Em contrapartida, o Governo da República aumenta o financiamento a essas instituições.
Para terem acesso às verbas que lhe foram atribuídas, todas as universidades terão de assinar, nos próximos dois a três meses, um contrato individual com o Ministério da Ciência, apresentando as suas propostas de formação para os próximos quatro anos.

Situação financeira «está equilibrada»

Castanheira da Costa disse que à Universidade da Madeira serão atribuídos, no mínimo, 10 por cento do valor total disponibilizado pelo Governo da República. Com esse financiamento, a UMa terá, para este ano, um orçamento de 12,5 milhões de euros.
Em contrapartida dos montantes que irá receber a UMa terá de formar mais 1.500 pessoas nos próximos quatro anos, acrescentou.
Embora admitindo que estas verbas não resolvem totalmente os problemas que a universidade enfrenta, o reitor disse estar «optimista» em relação a este ano.
Uma coisa garantiu: continuará a política de rigor e contenção que a universidade está a seguir.

Cursos em análise para o futuro

No que respeita ao primeiro ciclo, Castanheira da Costa disse não saber ainda o que será feito, visto que as vagas para este nível de ensino são fixadas pelo ministro da Ciência e Tecnologia.
«Ao nível das licenciaturas estamos muito dependentes, por um lado, da fixação desses números pelo ministro da Ciência e, por outro, da acreditação, pois todos os cursos universitários, a partir deste ano, têm de ser acreditados pela Agência de Acreditação do Ensino Superior», especificou o reitor.
Quanto às pós-graduações, Castanheira da Costa disse que deverão ser feitas «em moldes muito semelhantes àqueles que já temos com a Carnegie Mellon.
No que toca aos cursos pós-laborais, o reitor disse que tudo dependerá da disponibilidade de serviço do corpo docente e da «grande reforma» que decorrerá do novo estatuto da carreira do docente universitário, que deverá ser apresentado em Fevereiro. Conforme lembrou, os docentes universitários serão avaliados a partir deste ano. Um dos factores a ter em conta, nessa avaliação, é o perfil de cada docente, que se definirá pelas suas preferências pedagógicas, de investigação ou mistas.
Castanheira da Costa adiantou que, na próxima semana, deverá chegar à UMa uma equipa do Ministério da Educação, para ajudar a resolver alguns problemas com bolsas de estudo nacionais.
Fonta: JM

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