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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

SALÁRIOS DOS TRABALHADORES PAGOS PELA SEGURANÇA SOCIAL


Os ordenados dos funcionários das empresas atingidas pelo temporal serão pagos pela Segurança Social nos próximos meses. A garantia foi dada ontem pelo ministro da Economia numa reunião com as associações empresariais, os secretários de Estado e o vice-presidente do Governo Regional. No total, o financiamento à recuperação deverá rondar os 50 milhões de euros.

Vieira da Silva fez uma visita rápida de carro às áreas comerciais do Funchal mais afectadas e prometeu, além do pagamento de salários, apoios à recuperação das empresas. "A Madeira vai beneficiar dos apoios que forem necessários para ultrapassar os efeitos desta intempérie que caiu sobre a ilha no fim-de-semana passado". O objectivo é que normalidade regresse o mais depressa possível, explicou no fim do encontro no salão nobre do Governo Regional.

As empresas precisam de apoio porque perderam os stocks e as instalações foram danificadas, mas também porque, como realçou o ministro, o retomar da actividade comercial significará a recuperação das zonas mais afectadas. "Há toda uma vida comercial e social que é feita em torno da actividade dessas empresas". Quanto aos apoios, serão de vária natureza.

Para as empresas que estão encerradas os salários dos trabalhadores serão pagos pela Segurança Social. "Estas empresas ficaram feridas na sua capacidade de actividade e, por isso, serão desencadeados os mecanismos para que as pessoas não tenham um menor rendimento". E estes apoios, garantiu, serão disponiblizados de imediato.

Além da questão dos ordenados, as ajudas à recuperação das empresas irão passar por financiamento ao investimento através de linhas de crédito criadas especialmente para estes casos. A particularidade destas linhas de crédito é que terão uma forte participação do Governo da República e do Governo Regional de modo a garantir o acesso de todas as empresas, mesmo as pequenas e micro-empresas.

A reunião serviu também para saber como se fará, daqui para a frente, a articulação entre os dois governos a propósito dos fundos estruturais e de uma forma de promover o Turismo, um sector que também foi afectado pelo temporal. "A grande preocupação, neste momento, é a rapidez de resposta, estes apoios vão ser colocados em breve em cima dos balcões das empresas e devem ser rapidamente utilizados".

Perante as ajudas postas à disposição, o vice-presidente do Governo estava satisfeito, reconhecendo que sem a solidariedade da República não seria possível arrancar com uma eficaz recuperação das zonas atingidas. A reunião "foi muito produtiva" e Cunha e Silva quis descansar os empresários que tudo será feito para os apoiar. Rapidamente, assegurou, "a cidade do Funchal e a Ribeira Brava ressuscitem".

A grande preocupação é que a baixa da cidade não se transforme numa cidade fantasma. "Estamos satisfeitos com a colaboração, com a boa vontade do senhor ministro".
Fonte: DN

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