Hoje em dia é cada vez mais comum falar da síndrome pós-férias, mas há formas de evitá-la
Embora existam poucos estudos em Portugal sobre este assunto, hoje em dia é cada vez mais comum falar na Síndrome Pós-férias. "Nesta altura, em que muitas pessoas regressam ao trabalho, é comum a existência de sintomas de mal-estar, que se traduz num processo normal de readaptação", explicou ao DIÁRIO a coordenadora do Serviço de Consulta Psicológica da Universidade da Madeira (SCP-UMa), Luísa Soares.
Esta síndrome revela-se num estado de mal-estar geral, com sintomas físicos como cansaço, fadiga, falta de apetite, sonolência, dificuldades de concentração, taquicardia, dores musculares e de estômago, insónia, falta de interesse, irritabilidade, nervosismo, tristeza e indiferença, que surgem no período imediatamente a seguir às férias, ou até mesmo nos últimos dias de descanso. Contudo, não afecta todos os trabalhadores da mesma forma. As pessoas mais afectadas são as que têm idades inferiores a 40-45 anos, que realizam uma ruptura brusca do ritmo de férias e que procedem a uma integração no mundo do trabalho sem um período de transição. As pessoas que também apresentam habitualmente um desconforto na actividade laboral e quotidiana também sentem na pele estes sintomas.
Segundo Luísa Soares, "o mal-estar associado ao trabalho passa espontaneamente". No entanto, caso permaneça passados dez a 15 dias, poderá ser preciso ajuda profissional. "Para conseguir uma resolução rápida desta sintomatologia, é necessário apostar na prevenção da aparição dos sintomas e numa atitude optimista e construtiva relativamente ao regresso ao trabalho", sublinhou, referindo que "pode ser útil reservar os dois ou três dias de férias para ir reajustando progressivamente os ritmos para voltar a encontrar o ritmo biológico". "De igual modo, é importante ter consciência de que o mal-estar sentido é normal ocorrer nos últimos dias de férias e primeiros de regresso ao trabalho", frisou, recordando que é crucial pensar nos aspectos positivos que o trabalho traz e centrar o pensamento em coisas que se gosta.
"Não devemos deixar de lado as actividades que preencheram os tempos de férias, mas sim reintegrá-las no quotidiano", explicou, vincando que as crianças também podem experimentar esta síndrome e que, por isso, é recomendado que os pais comecem dias antes a ajustar as rotinas para uma melhor integração no ritmo escolar.
Embora existam poucos estudos em Portugal sobre este assunto, hoje em dia é cada vez mais comum falar na Síndrome Pós-férias. "Nesta altura, em que muitas pessoas regressam ao trabalho, é comum a existência de sintomas de mal-estar, que se traduz num processo normal de readaptação", explicou ao DIÁRIO a coordenadora do Serviço de Consulta Psicológica da Universidade da Madeira (SCP-UMa), Luísa Soares.
Esta síndrome revela-se num estado de mal-estar geral, com sintomas físicos como cansaço, fadiga, falta de apetite, sonolência, dificuldades de concentração, taquicardia, dores musculares e de estômago, insónia, falta de interesse, irritabilidade, nervosismo, tristeza e indiferença, que surgem no período imediatamente a seguir às férias, ou até mesmo nos últimos dias de descanso. Contudo, não afecta todos os trabalhadores da mesma forma. As pessoas mais afectadas são as que têm idades inferiores a 40-45 anos, que realizam uma ruptura brusca do ritmo de férias e que procedem a uma integração no mundo do trabalho sem um período de transição. As pessoas que também apresentam habitualmente um desconforto na actividade laboral e quotidiana também sentem na pele estes sintomas.
Segundo Luísa Soares, "o mal-estar associado ao trabalho passa espontaneamente". No entanto, caso permaneça passados dez a 15 dias, poderá ser preciso ajuda profissional. "Para conseguir uma resolução rápida desta sintomatologia, é necessário apostar na prevenção da aparição dos sintomas e numa atitude optimista e construtiva relativamente ao regresso ao trabalho", sublinhou, referindo que "pode ser útil reservar os dois ou três dias de férias para ir reajustando progressivamente os ritmos para voltar a encontrar o ritmo biológico". "De igual modo, é importante ter consciência de que o mal-estar sentido é normal ocorrer nos últimos dias de férias e primeiros de regresso ao trabalho", frisou, recordando que é crucial pensar nos aspectos positivos que o trabalho traz e centrar o pensamento em coisas que se gosta.
"Não devemos deixar de lado as actividades que preencheram os tempos de férias, mas sim reintegrá-las no quotidiano", explicou, vincando que as crianças também podem experimentar esta síndrome e que, por isso, é recomendado que os pais comecem dias antes a ajustar as rotinas para uma melhor integração no ritmo escolar.
Fonte: DN
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