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sábado, 22 de outubro de 2011

62 DESEMPREGADOS CRIARAM NEGÓCIO E JÁ DÃO TRABALHO


Em dois anos, o Programa de Apoio aos Desempregados Empreendedores (PADE) ajudou 62 desempregados a fintar a longa fila do Instituto de Emprego da Madeira (IEM) e a implementar o primeiro negócio, oferendo, eles próprios, trabalho a terceiros. À conta disso, criaram 122 novos postos de trabalho.

Passar de desempregado a empregador não é obra do divino espírito santo. Exige projecto, capacidade empreendedora, estudo de mercado, formação na área a investir e conhecimento das margens de risco.

"Alguns desempregados, apesar de terem espírito empreendedor e vontade de avançar com um projecto de criação do próprio emprego, revelavam algumas carências de informação em áreas importantes para a gestão de um negócio", constata Sidónio Fernandes, presidente do IEM.

Para tal, o Instituto de Emprego lançou os chamados 'Cursos de Formação em Gestão para Desempregados", de frequência gratuita, com duração de 180 horas e incluem, entre outras, disciplinas como: Plano de Negócios, Competências Empresariais, Fiscalidade, Cálculo Financeiro, Marketing, Contabilidade, Gestão de Recursos Humanos, Higiene e Segurança.

"Já foram realizados 7 cursos que abrangeram 111 participantes, sendo que o próximo tem início no próximo dia 17 de Outubro", revela o responsável.
A conjuntura económica e financeira não parece estar a demover os novos empresários madeirenses e, em parte, até encorajou o lançamento de alguns dos projectos com viabilidade financeira e retornos do investimento previsto para médio ou longo prazo.

Das 62 candidaturas aprovadas, desde o lançamento deste programa, 13 delas (21%) foram na área do comércio, 9 (14,5%) na hotelaria/restauração, 9 na área dos serviços e 5 (8%) no sector da construção, sendo as restantes nas mais diversas áreas de actividade económica.

Desde que foi criado, em Julho de 2009, sucedendo ao anterior Iniciativas Locais de Emprego (ILE's), o PADE já convenceu 62 madeirenses a não esperarem mais por uma oportunidade de trabalho nas listas do IEM e a lançarem-se na aventura do empreendedorismo.

No ano de lançamento, em 2009, o PADE começou tímido: foram aprovados 7 projectos, criando, ainda assim, 16 postos de trabalho. Mas, em 2010, "o crescimento foi muito significativo". Foram aprovadas 37 candidaturas, correspondentes a 75 postos de trabalho, revelou o presidente do IEM, entidade responsável pela coordenação do programa e pela respectiva supervisão da implementação dos projectos apoiados.

Entretanto, este ano (até ao final de Agosto), deram entrada no IEM 31 candidaturas. Algumas estão em apreciação e 18 já estão implementadas, dando trabalho a 31 pessoas.

O aumento da procura do PADE, ao qual não está alheio o aumento do desemprego ao longo dos últimos dois anos (17.231 no final de Agosto), motivou o reforço do orçamento do IEM para esta medida. Em 2009, estava previsto cerca de 600 mil euros, passando, em 2010 e 2011, para cerca de 2 milhões anuais.

Tudo sobre o PADE

O PROGRAMA

Criado em Julho de 2009
Sucedeu ao anterior Iniciativas Locais de Emprego (ILE's)
Tem por objectivos incentivar e apoiar a criação do próprio emprego por parte de desempregados com espírito empreendedor

QUEM PODE CANDIDATAR-SE?

Os inscritos no Instituto de Emprego da Madeira (IEM) em situação de desemprego involuntário;
Os inscritos há mais de 12 meses;
Os jovens até 24 anos que não tenham tido actividade profissional por período superior a 6 meses.

COMO CANDIDATAR-SE?

A candidatura é feita através do preenchimento de um formulário próprio, fornecido pelo IEM.
O promotor tem de apresentar um projecto para criação de uma empresa, o qual será alvo de análise da respectiva viabilidade técnica e económico-financeira.

OS APOIOS

O IEM pode apoiar, a fundo perdido, até 60% do investimento elegível;
Pode conceder um subsídio reembolsável, tipo micro-crédito;
O apoio também inclui um subsídio à criação de postos de trabalho, que corresponde a 18 vezes o salário mínimo regional por cada posto de trabalho;
Se o promotor estiver a receber subsídio de desemprego, pode requerer o pagamento antecipado do montante das prestações em falta e esse valor contribuirá para o cálculo do apoio a conceder.

ACOMPANHAMENTO

Os projectos aprovados serão alvo de acompanhamento pelo IEM durante o período mínimo de 3 anos, de modo a assegurar-se a manutenção da actividade e dos postos de trabalho apoiados.


DIÁRIO DE NOTÍCIAS

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