A companhia ‘Uniworld – Boutique River Cruise Collection’ que trabalha com doze navios cruzeiros que percorrem importantes rios da Europa Central, com base principal no Reno, pretende seleccionar para os seus quadros cerca de 40 profissionais de hotelaria portugueses. A pré-selecção está a decorrer através do site da empresa (www.uniworld.com) e da empresa portuguesa de selecção de profissionais de turismo (www.turijobs.pt). As entrevistas serão feitas em Lisboa na próxima semana.
A Uniworld é hoje uma das marcas mais destacadas em hotelaria de luxo na Europa. Explora 12 (mais um a entrar ao serviço este ano) navios que foram construídos especialmente para navegarem em rios com decoração requintada e um serviço de grande qualidade, que se reflecte numa escolha muito exclusiva de toda a arquitectura dos camarotes e áreas públicas e na procedência dos produtos utilizados, nomeadamente nos restaurantes, bares e outras áreas sociais.
Nessa perspectiva o pessoal tem sido também uma das grandes preocupações e apostas da companhia que desde sempre é conhecida pela forma como os seus clientes são recebidos e pelo conforto e atenção que desfrutam a bordo.
A madeirense Celina Sousa é desde há três anos directora hoteleira nos navios de cruzeiros de luxo da ‘Uniworld – Boutique River Cruise Collection’, que durante nove meses do ano, de Março a Outubro realizam, percursos em destacados rios europeus. Formada pela Escola Hoteleira de Glion (Suíça), Celina Sousa trabalhou na Madeira vários anos, passando por algumas unidades emblemáticas da oferta regional, nomeadamente em hotéis dos grupos Galomar e Pestana. Antes de aceder ao convite da Uniworld foi directora do Hotel Jardim Atlântico, nos Prazeres, que se tem destacado na última década pelas suas boas práticas, tendo ganho sob a sua direcção importantes destaques mundiais no segmento da Hotelaria Verde.
Celina Sousa estará na próxima semana em Lisboa, a 15 e 16 de Janeiro, a acompanhar a directora de Recursos Humanos da ‘Uniworld – Boutique River Cruise Collection’, Corinne Ruckstuhl, para as entrevistas com os profissionais que se candidatam aos quarenta lugares que a companhia pretende atribuir a portugueses.
As entrevistas serão no Hotel Lisboa Plaza, na Avenida da Liberdade.
A bordo dos 12 navios da Uniworld, que trabalham na Europa, contam-se mais um director hoteleiro português, três chefes de cozinha executivos e dois directores de restaurante. A companhia quer expandir o quadro com portugueses, e Celina Sousa lembra que será uma excelente oportunidade para os madeirenses que pretendam encetar uma carreira internacional, pois a companhia valorizará a formação hoteleira numa escola superior e a experiência de dois anos em hotéis de cinco estrelas. “Outros valores importantes a ter em conta são a dedicação, lealdade e a satisfação total dos clientes”, acentua a madeirense.
Há programas de cruzeiros de uma a três semanas, e os profissionais que integram os quadros hoteleiros têm períodos consecutivos de trabalho de dois meses, após o que descansam duas semanas de férias, o que atendendo ao facto dos cruzeiros serem na Europa Central dá muito bem para um português vir a casa. Os pacotes salariais são também muito atraentes, com o incentivo de poderem progredir no grupo, onde hoje alguns profissionais que começaram em lugares de base desempenham funções de chefia. A gestão hoteleira dos navios é da responsabilidade de uma empresa suíça, que dá formação permanente aos seus quadros. As vendas estão centralizadas na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. A maioria dos hóspedes é constituída por norte-americanos e canadianos, verificando-se nos últimos tempos uma boa afluência de britânicos e brasileiros.
A ‘Uniworld – Boutique River Cruise Collection’ admite apenas europeus por uma questão de cultura e de conhecimento das zonas geográficas onde navegam os seus navios e tendo em vista a melhor atenção possível aos seus hóspedes. Está integrada no grupo ‘Global River Cruises’ que tem outros navios em rios da Rússia, Egipto, China, Cambodja e Vietname, onde se observam as mesmas exigências quanto à admissão do pessoal. Os quadros dirigentes rodam e no final do ano passado Celina Sousa esteve três meses no Cambodja e Vietname, à frente da operação hoteleira de um navio do grupo. A bordo a língua oficial é o inglês. Contudo, no processo de selecção são valorizadas as candidaturas que apresentem conhecimentos de outros idiomas.
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