A Câmara Municipal da Calheta tem 29 desempregados, residentes no concelho, a trabalharem nos seus serviços, no âmbito do Plano de Ocupação Profissional, noticiou, ao JM, o presidente da autarquia, Carlos Teles.
O edil recorda que esta é uma forma de disponibilizar emprego à população local, impossibilitada que a autarquia está de contratar, à semelhança da generalidade das Câmaras Municipais em Portugal.
A Câmara Municipal da Calheta estabeleceu uma parceria com o Clube de Emprego da Calheta, entidade tutelada pelo Instituto de Emprego da Madeira.
Um acordo que prevê uma acção concertada em todas as freguesias do concelho mormente junto dos executivos das Juntas de Freguesia, procurando incentivá-los e dando-lhes as informações necessárias para que cada freguesia possa apresentar candidaturas aos diferentes programas operacionais que existem.
A Câmara também promoveu as suas próprias candidaturas.
O autarca lembra que o processo decorreu entre Novembro e Dezembro e que, a 15 de Janeiro, dia em que aconteceram as últimas colocações, tínhamos 29 candidaturas aos programas de ocupação profissional, destinados a desempregados.
Neste sentido, a Câmara Municipal da Calheta tem, entre os 29 candidatos, trabalhadores subsidiados, trabalhadores seniores (mais de 55 anos), os trabalhadores vinculados a estágios profissionais e os inseridos no âmbito dos programas ocupacionais de desempregados.
Carlos Teles sublinha que este programa terá continuidade ao longo dos meses, de forma concertada e sustentada. Neste momento, anuncia, a Câmara da Calheta já recebeu outras candidaturas.
«Queremos dar a essas pessoas uma remuneração mas mais do que isso. Queremos dar-lhes competências, porque esta gente sabe fazer e tem que ser aproveitada, uma vez que estão dispostos a dar mais qualquer coisa ao seu concelho», explica.
A grande maioria dos contratados são assistentes operacionais, mas também existem alguns licenciados, sobretudo para os centros sociais.
Jornal da Madeira (04-02-2014)
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