Como teve conhecimento do Programa Ocupacional e o que significou para si?
A iniciativa partiu da direção do Clube Escola da Levada. Na verdade, fui convidado pelo Clube para ser treinador dos escalões de formação na modalidade de Voleibol. O Clube precisava de alguém para treinar os seus jovens e não só, também para desenvolver o clube nas várias modalidades e atividades desportivas, perceberam que eu reunia as condições necessárias para fazer este programa de 9 meses, o que foi importante para mim pois já estava sem emprego há dois anos.
A partir do início do programa correu tudo muito bem, o acolhimento no Clube foi muito bom e pude contar com o apoio de todos os colegas da instituição para terminar o curso de Técnico de Gestão Desportiva que tinha iniciado enquanto estava à procura de emprego. Quando o período de ocupação estava a terminar, surgiu a oportunidade de ficar, contando com o prémio de emprego atribuído a quem contrata no final do programa.
A área do desporto é muito complicada pois os clubes e associações não têm recursos e quase não podem contratar ninguém neste momento. Posso dizer sem qualquer dúvida que se não fosse pelo apoio do IEM não teria tido esta hipótese. Mesmo que no futuro as dificuldades financeiras do Clube não permitam que continue aqui, foi uma experiência valiosa, que acrescento à minha formação.
Deixa algum conselho aos desempregados da Região?
Sim, que se inscrevam no IEM, porque podem surgir estas oportunidades. Participem neste programa, pois embora seja apenas temporário, pode ser realmente importante para muitas pessoas. É sempre muito melhor do que ficar em casa, deprimidos, situação em que acabam por não procurar emprego e a viverem dependente de outros. E até pode ser que, como eu, consigam ficar depois do programa.
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