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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

HISTÓRIA DE SUCESSO: FLORISTA MATILDE

Desempregadas há vários anos, Rita Rodrigues e Matilde Fernandes juntaram forças e criaram a Florista Matilde.

Aberta desde setembro de 2014, a Florista Matilde comercializa flores, sementes, plantas e diversos artigos artesanais. A loja fornece arranjos florais para todo o tipo de eventos, festas, batizados, casamentos ou funerais, e serviços de decoração de espaços.

Após 1 ano de atividade, a newsemprego pediu o seu testemunho como exemplo para todo os desempregados que hesitam em criar o seu próprio posto de trabalho.


Rita Rodrigues ficou desempregada em 2010, após mais de 6 anos como formadora e florista. A criatividade e qualidade profissional que sempre demonstrou nos locais onde exerceu estas atividades permitiu-lhe manter uma carteira de clientes. Assim, pôde continuar a fazer alguns arranjos florais e/ou peças artesanais em casa. Quando o trabalho era um pouco maior, chamava a Matilde Fernandes, com quem tinha trabalhado alguns meses anteriormente, que também estava numa situação de desemprego há alguns anos.

A ideia de criar o próprio negócio surgiu numa ida de Rita Rodrigues ao IEM, à procura de uma oferta de emprego. Os técnicos que a atenderam sugeriram-lhe que aproveitasse a larga experiência que já possuía nesta área e deram-lhe informação sobre os apoios que o IEM disponibiliza aos empreendedores.

Esta sugestão foi aceite rapidamente pelas duas desempregadas pois as suas perspectivas de emprego não eram positivas, tendo ambas mais de 40 anos. Com um tempo de desemprego prolongado e familiares a seu cargo, encontravam-se numa situação financeira muito complicada e precisavam de arranjar alguma solução.

"O apoio do IEM foi o ponto de partida, dependemos totalmente disso para abrir a nossa loja" salienta a empresária Rita Rodrigues. "Assim que saímos da primeira entrevista que tivemos com os técnicos dos apoios à criação do próprio emprego fomos à procura de um lugar para abrirmos a nossa loja.

Somos as duas da zona de Santo António e rapidamente pensamos que a Avenida das Madalenas seria um óptimo local para a loja, com muito movimento e boas acessibilidades. Sabíamos que tinha existido ali um florista que tinha uma boa clientela, mas que fechara sem que outra loja se tivesse estabelecido.

Em poucos meses concretizamos o nosso projeto. Contamos com a orientação do nosso contabilista e do IEM mas empenhamo-nos muito em obter toda a informação possível. Hoje em dia a informação está disponível online, só temos de a ler e procurar que seja completa e correta".

Quais foram as vossas maiores dificuldades?

Para nós estar aqui às 9h da manhã e sair às 11h da noite não é um sacrifício. No shopping onde eu trabalhava fazia estes horários e era apenas uma empregada. Os meus filhos já são adultos e não precisam tanto de mim. Aliás, em casa todos ajudam quando é preciso.

A maior dificuldade ainda é tirar o dinheiro para viver. Há uns meses melhores do que outros, mas ainda estamos numa fase de arranque de atividade. Hoje podemos dizer que temos todas as contas em dia. Isso é muito bom.

O negócio está a crescer e as perspectivas são positivas. 

Qual consideram ser o motivo do sucesso da Florista Matilde?

A nossa qualidade profissional, quer na execução dos trabalhos, quer na nossa organização, como por exemplo a gestão de stocks das flores ou o cumprimento de prazos…

Como referi, já tínhamos uma carteira de clientes que gostavam do nosso trabalho. Antes de iniciarmos este projeto tivemos conversas com vários possíveis clientes, com promotores de eventos e agências funerárias, e sabíamos que queriam trabalhar connosco.

Deixam algum conselho aos desempregados com uma ideia de negócio?

Neste momento e como as coisas estão, é de arriscar. Se ficarmos parados não vamos melhorar, só vamos contribuir para piorar a economia regional.

No entanto têm de saber no que se vão meter. É sempre um risco e nós também tivemos os nossos dissabores. Mas sobretudo têm de saber que não vão tirar férias nos anos seguintes, que não vão ter fins de semana e que não vão tirar rendimentos logo que iniciam um negócio.




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