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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

OS POLOS DE EMPREGO

Com a criação dos Polos de Emprego a Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais, através do Instituto de Emprego da Madeira, pretende alargar e aprofundar o papel dos atuais Clubes de Emprego e Unidades de Inserção na Vida Ativa (UNIVA), de modo a que de funcionem como verdadeiras extensões dos serviços de emprego.

Os Polos de Emprego devem desenvolver, entre outras, atividades de informação, orientação e acompanhamento aos desempregados promovendo o encaminhamento para ofertas de emprego e para medidas de apoio ao emprego, qualificação e empreendedorismo existentes. 

A atividade a desenvolver pelos Polos de Emprego, em diversos concelhos da Região, é assegurada por animadores com formação específica e/ou experiência adequada no atendimento aos utentes, em estreita parceria com o IEM.

Consulte a lista completa Clubes de Emprego | UNIVA existentes

Leia aqui o testemunho de Algerina Basílio, animadora de Clube de Emprego/UNIVA desde novembro de 2014.

Como surgiu a oportunidade de ser animadora de Clube de Emprego/ UNIVA?

Depois de concluir o meu curso, de relações internacionais, em 2003, voltei para a Madeira para trabalhar. No entanto, fiquei desempregada durante cerca de 1 ano ao longo do qual resolvi fazer um curso de formação pedagógica de formadores. Através desse curso percebi que gostava mesmo de dar formação para adultos e a partir daí procurei obter formação na área comportamental, das relações interpessoais e comunicação. Quando abriu a possibilidade de concorrer para animadora da UNIVA da Casa do Povo da Camacha, não hesitei. Felizmente já possuía a formação necessária e uma enorme motivação. 

Passados mais de 10 anos e com experiência em duas estruturas de apoio ao emprego com características muito diferentes, que apreciação faz ao papel do animador?

Para mim esta área continua a ser muito motivadora.
O que me cativou tanto na UNIVA da Camacha como agora, aqui no Clube de Emprego da Casa do Povo do Caniço é que cada pessoa é diferente, temos de saber ouvir cada uma e todas elas apresentam um novo desafio. Embora tenhamos as nossas ferramentas definidas e limitadas, ou seja temos as ofertas de emprego, os programas de emprego ou as formações que existem, podemos sempre dar uma resposta diferenciada e personalizada a cada um. Às vezes não temos resposta imediata, mas podemos sempre ajudar alguém, pois muitas vezes os adultos têm de primeiro aprender a serem mais flexíveis, a perderem algumas ideias fixas.
Às vezes vemos pessoas a entrar com a cabeça baixa, desanimadas, apenas para se inscreverem como desempregados. Quando conseguimos interagir com elas, quando há uma partilha de experiências e emoções, criamos momentos verdadeiramente motivadores que valem muito para mim e sei que para o utente também, pois sente o apoio e o acompanhamento. 
Nos Clubes de emprego e UNIVAs conseguimos fazer um atendimento mais personalizado e privado aos nossos utentes, pois não temos a pressão da fila de espera e podemos agendar os atendimentos que irão demorar mais tempo. Aqui conseguimos manter um contacto regular com as pessoas e é frequente ficarmos mais de 1 hora a interagir com elas, a ajudar e orientar na sua procura de emprego, e muitas vezes a ouvir alguns desabafos. Inclusivamente tentámos criar redes de contacto e de partilha entre os nossos utentes, com base nos seus pontos comuns, através de sessões coletivas.

Espero continuar como animadora por muitos anos, pois sei que consigo ajudar as pessoas, se não conseguirmos encontrar logo a solução para o seu problema, pelo abrimos caminhos e oportunidades para essa solução.

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