Entrevista a Catarina Oliveira, responsável pelo Centro Nacional Europass
A Europass veio à Madeira dar a conhecer o seu mais recente kit. Qual a importância desta iniciativa?
Em primeiro lugar, tal como referiu, viemos dar a conhecer o mais recente kit que pretende facilitar o desenvolvimento do currículo. O nosso papel é sensibilizar os jovens para a importância de ter um bom currículo, que vá ao encontro das necessidades do empregador, quando forem concorrer a uma oportunidade de emprego.
Em primeiro lugar, tal como referiu, viemos dar a conhecer o mais recente kit que pretende facilitar o desenvolvimento do currículo. O nosso papel é sensibilizar os jovens para a importância de ter um bom currículo, que vá ao encontro das necessidades do empregador, quando forem concorrer a uma oportunidade de emprego.
Os jovens têm dificuldade em se apresentar aos empregadores e a entrarem no mercado de trabalho?
Existe dificuldade uma vez que, de facto, o mercado de trabalho está muito complexo, existindo poucas oportunidades de emprego. Além disso, na maior parte dos casos, os currículos enviados não vão ao encontro das necessidades do empregador, daquilo que ele está à procura. A vantagem do Europass é que é um modelo standardizado, que os leva a reflectir e a fazer uma auto-análise dos conhecimentos e competências adquiridos ao longo da vida. Nos outros modelos corremos o risco de não dar todas as informações que o empregador procura.
Existe dificuldade uma vez que, de facto, o mercado de trabalho está muito complexo, existindo poucas oportunidades de emprego. Além disso, na maior parte dos casos, os currículos enviados não vão ao encontro das necessidades do empregador, daquilo que ele está à procura. A vantagem do Europass é que é um modelo standardizado, que os leva a reflectir e a fazer uma auto-análise dos conhecimentos e competências adquiridos ao longo da vida. Nos outros modelos corremos o risco de não dar todas as informações que o empregador procura.
Que dados são esses que o empregador procura e que os jovens não referem?
Além da formação e da experiência profissional, hoje o empregador dá muita importância às chamadas ‘softskills’, ou seja, às competências transversais. Muitas vezes esse é o factor diferenciador para levar a uma entrevista de trabalho. Actualmente não basta terminar um grau académico com boa nota, temos que mostrar as nossas competências de comunicação, de liderança, gestão de tempo e trabalho em equipa. Há ainda a acrescentar a capacidade de adaptabilidade, uma vez que não nos podemos cingir a fazer apenas aquilo para que estudámos. É quase impossível sair do curso de Gestão e ser gestor, talvez tenhamos que desempenhar um cargo diferente.
Além da formação e da experiência profissional, hoje o empregador dá muita importância às chamadas ‘softskills’, ou seja, às competências transversais. Muitas vezes esse é o factor diferenciador para levar a uma entrevista de trabalho. Actualmente não basta terminar um grau académico com boa nota, temos que mostrar as nossas competências de comunicação, de liderança, gestão de tempo e trabalho em equipa. Há ainda a acrescentar a capacidade de adaptabilidade, uma vez que não nos podemos cingir a fazer apenas aquilo para que estudámos. É quase impossível sair do curso de Gestão e ser gestor, talvez tenhamos que desempenhar um cargo diferente.
Ainda continua a ser uma prática correcta a questão de enviarmos currículos para todas as empresas como tentativa de conseguir emprego?
Infelizmente essa é uma realidade. Um empregador abre uma vaga e recebe centenas de currículos. Para nos destacarmos é necessário termos a nossa formação académica actualizada, mas temos que desenvolver as tais competências em projectos de voluntariado e aprender outras línguas para além do inglês, como o russo ou o mandarim.
Infelizmente essa é uma realidade. Um empregador abre uma vaga e recebe centenas de currículos. Para nos destacarmos é necessário termos a nossa formação académica actualizada, mas temos que desenvolver as tais competências em projectos de voluntariado e aprender outras línguas para além do inglês, como o russo ou o mandarim.
Aqueles que vão a entrevistas de emprego estão mal preparados?
Estão e, por norma, começa logo pela concretização do currículo. Os documentos estão mal preenchidos, apenas apresentam as informações mínimas. A maioria é incapaz de desenvolver as informações básicas que são dadas como dicas pela Europass. Já a Carta de Motivação ou não existe, ou também está mal preenchida. Quanto à entrevista propriamente dita, falta preparação para responder às perguntas colocadas. É preciso saber relacionar aquilo que aprendemos na universidade com aquilo que o mercado de trabalho procura.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Estão e, por norma, começa logo pela concretização do currículo. Os documentos estão mal preenchidos, apenas apresentam as informações mínimas. A maioria é incapaz de desenvolver as informações básicas que são dadas como dicas pela Europass. Já a Carta de Motivação ou não existe, ou também está mal preenchida. Quanto à entrevista propriamente dita, falta preparação para responder às perguntas colocadas. É preciso saber relacionar aquilo que aprendemos na universidade com aquilo que o mercado de trabalho procura.
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