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sexta-feira, 16 de junho de 2017

DESEMPREGO CAI 15,5%


São menos 3.357 desempregados inscritos no Instituto de Emprego da Madeira (IEM) num só ano. Estes valores serão dados a conhecer publicamente pela tutela, mas o DIÁRIO antecipa-os. Assim, em Maio de 2017, o desemprego registado apresenta uma diminuição de 15,5% face ao mês homólogo, passando de 21.658 utentes para 18.301. De resto esta é uma tendência que vem acontecendo há algum tempo com sinais positivos no sector. Aliás, em Abril registara-se já uma redução significativa, a mais baixa desde Dezembro de 2011.

Seja como for, a grande explicação para o desaceleramento do desemprego recai nas saídas. Devem-se essencialmente a anulação ou suspensões de candidaturas (51,2% do total de saídas; 11.879 saídas), na sua grande maioria por falta a controlo ou convocatória (mais de 85%), e a colocações ou autocolocações (35% que representam 8.107 saídas).

Esmiuçando os dados verifica-se que o desemprego registado diminui entre os trabalhadores qualificados da construção e similares, excepto electricista equivalente a menos 616 inscritos. Logo atrás surge os trabalhadores dos serviços pessoais com uma queda de 358 inscritos ou ainda os trabalhadores não qualificados da indústria extractiva, construção, indústria transformadora e transportes com menos 357 inscritos ou os vendedores e trabalhadores de limpeza.

Estas quatro profissões totalizam uma quebra de 1.647 inscritos face ao final de Maio de 2016, ou seja 49% do saldo total registado no período (-3.357 inscritos entre Maio 2016 e Maio de 2017).

A maioria das integrações do mercado de trabalho contabilizadas decorreram de autocolocações (81,5%; 6.611) para as quais não dispomos de informação sobre as profissões para que foram integrados, ou entidades e áreas de actividade que os absorveram.

Quanto às colocações efectuadas pelo IEM em ofertas comunicadas ao Instituto no período, verifica-se que cerca de 48% dos desempregados encontraram emprego nas profissões de trabalhadores dos serviços pessoais (18,2%), Outro pessoal de apoio de tipo administrativo (12,1%), vendedores (7,9%), trabalhadores de limpeza (5,0%) e empregados de escritório, secretários em geral e operadores de processamento de dados (4,7%).

Os profissionais ligados à construção, que contam menos 973 inscritos face a Maio de 2016 apenas correspondem a 102 colocações em ofertas captadas pelo IEM, enquanto contabilizam 751 autocolocados no período. Assim a redução dos inscritos ligados à construção não se reflectiu nas profissões mais representativas nas colocações realizadas pelo IEM.

A redução de 3.357 inscritos é mais significativa no conjunto dos que procuram novo emprego (-2.751 inscritos; -14,3%) uma vez que estes representam 90,4% do desemprego total, no entanto, volume de inscritos à procura de primeiro emprego diminui mais acentuadamente (-606 inscritos; -25,7%).

Comparando a evolução por área de actividade da entidade empregadora anterior, os candidatos a novo emprego oriundos quer do sector terciário (Serviços) quer do secundário (Indústria, energia e água e construção), apresentam uma forte redução face a maio de 2016 (-1.393 e 1.341 inscritos respectivamente).




DIÁRIO DE NOTÍCIAS

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