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terça-feira, 24 de outubro de 2017

NO MÍNIMO DE 80 MESES

No final de Setembro estavam 17.106 registados no IEM. Uma quebra homóloga de 16,1%
Há mais de seis anos e meio que o desemprego registado na Madeira não estava a níveis como os que, no final de Setembro, representam a estatística oficial do número de pessoas sem trabalho na Região Autónoma da Madeira. Um facto é que estes milhares de pessoas desempregadas (17.106) representam o valor mais baixo de 80 meses (desde Fevereiro de 2011, com 17.203), confirmando uma vez mais a tendência de descida neste indicador.
Embora tenha ocorrido num mês em que, tradicionalmente, há aumento de inscritos por causa dos professores que não encontraram colocação. Para se ter uma ideia da raridade deste facto – diminuição de desempregados registados em Setembro face ao mês anterior –, apenas por 10 vezes em 47 anos (desde 1970) isso aconteceu, sendo que três delas ocorreram nos últimos três anos.
Voltou a acontecer em Setembro último, com diminuição de 1% em relação a Agosto (17.274), ainda assim o mês passado foi influenciado negativamente pelo aumento de 37,7% dos novos inscritos (1.624), reflexo do “efeito sazonal do ajustamento ao novo ano lectivo”, reconhece o Instituto do Emprego da Madeira no resumo divulgado ontem. Um total de 298 professores, totalizando 18,3% dos novos inscritos.
Assim sendo, no final de Setembro de 2017 registam-se os tais 17.106 desempregados inscritos na RAM, “correspondendo a uma redução muito acentuada face ao mês homólogo (-3.285 inscritos; -16,1%) e a uma melhoria ligeira face ao mês anterior (-168 inscritos; -1,0%). Também os inscritos ao longo do mês passado diminuíram face a igual período de 2016 (-4,6% ou menos 78 inscrições), embora corresponda ao referido aumento muito significativo em relação ao mês anterior.
Nota final para esta curiosidade. Entre Fevereiro de 2011 e Setembro de 2017, são 80 meses de diferença, sendo que o ponto máximo do desemprego registado ocorreu em Fevereiro de 2013 (24.976). Ou seja, para atingir o pico deste indicador (+7.773 desempregados), a crise demorou exactos dois anos (24 meses). Mas para recuperar aos números actuais (-7.870), demorou 55 meses, ou seja, mais do dobro do tempo.

DN

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