
As confederações patronais alertaram ontem o primeiro-ministro José Sócrates, que participa hoje e sexta-feira na cimeira europeia em Bruxelas, que no próximo ano o Salário Mínimo Nacional (SMN) "não deverá ser aumentado" porque as empresas "correm risco de fechar".
De acordo com o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller - que falava aos jornalistas em nome de todas as confederações patronais ontem ouvidas por Sócrates no âmbito do encontro europeu - os parceiros deverão voltar a discutir o acordo tripartido que previa a progressão gradual do SMN até à sua fixação nos 500 euros em 2011. "É preciso reduzir ao máximo as consequências deste aumento e fazer um plano de longo prazo, com objectivos naturalmente ambiciosos", disse.
Depois de na quarta-feira ter recebido os líderes dos partidos com representação parlamentar, José Sócrates ouviu ontem os parceiros com assento na concertação social antes de partir para a cimeira europeia.
O secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Carvalho da Silva, que também foi recebido pelo primeiro-ministro, reiterou que o salário mínimo nacional terá que ser actualizado no próximo ano por "fortes razões sociais", considerando que o aumento proposto pela CGTP, de 25 euros por mês, "80 cêntimos por dia", é "muito modesto", considera. "É inacreditável, é uma afronta que se coloquem reservas aos salários mais baixos e continue tudo na mesma em relação aos prémios milionários que as empresas pagam aos seus gestores", afirmou.
Carvalho da Silva acredita por isso que o acordo feito em concertação social de progressão do salário mínimo, para 500 euros, "vai ser cumprido".
Também a UGT rejeitou ontem a possibilidade das empresas aumentarem a sua competitividade à custa dos salários. "Nos últimos anos as empresas não têm perdido competitividade à conta dos aumentos salariais e nós concordamos com isso, mas rejeitamos completamente que as empresas ganhem competitividade à conta dos salários", disse o secretário-geral da UGT, João Proença, à saída de uma audiência com o primeiro-ministro, José Sócrates.
De acordo com o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller - que falava aos jornalistas em nome de todas as confederações patronais ontem ouvidas por Sócrates no âmbito do encontro europeu - os parceiros deverão voltar a discutir o acordo tripartido que previa a progressão gradual do SMN até à sua fixação nos 500 euros em 2011. "É preciso reduzir ao máximo as consequências deste aumento e fazer um plano de longo prazo, com objectivos naturalmente ambiciosos", disse.
Depois de na quarta-feira ter recebido os líderes dos partidos com representação parlamentar, José Sócrates ouviu ontem os parceiros com assento na concertação social antes de partir para a cimeira europeia.
O secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Carvalho da Silva, que também foi recebido pelo primeiro-ministro, reiterou que o salário mínimo nacional terá que ser actualizado no próximo ano por "fortes razões sociais", considerando que o aumento proposto pela CGTP, de 25 euros por mês, "80 cêntimos por dia", é "muito modesto", considera. "É inacreditável, é uma afronta que se coloquem reservas aos salários mais baixos e continue tudo na mesma em relação aos prémios milionários que as empresas pagam aos seus gestores", afirmou.
Carvalho da Silva acredita por isso que o acordo feito em concertação social de progressão do salário mínimo, para 500 euros, "vai ser cumprido".
Também a UGT rejeitou ontem a possibilidade das empresas aumentarem a sua competitividade à custa dos salários. "Nos últimos anos as empresas não têm perdido competitividade à conta dos aumentos salariais e nós concordamos com isso, mas rejeitamos completamente que as empresas ganhem competitividade à conta dos salários", disse o secretário-geral da UGT, João Proença, à saída de uma audiência com o primeiro-ministro, José Sócrates.
Fonte: DN
















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