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sexta-feira, 30 de maio de 2008

DIRECÇÃO DA ACIF SEM CONDIÇÕES PARA CONTINUAR


O presidente da ACIF disse ontem ao DIÁRIO que a situação suscitada pelo veto da alteração dos estatutos da Associação de Promoção (ver notícia em baixo) irá ser abordada na reunião da Direcção, na próxima quarta-feira. Só nesta ocasião será, eventualmente, tomada alguma posição face aos acontecimentos.

Ontem, em círculos empresariais regionais, falava-se numa eventual demissão do executivo da ACIF, situação que Francisco Santos desmentiu, alegando que até ao fim da tarde ainda não tinha abordado o assunto com nenhum dos restantes elementos da Direcção.

Esta não é, aliás, a primeira vez que assuntos relacionados com a AP Madeira se repercutem na ACIF, nomeadamente na pessoa de Francisco Santos. Em Janeiro passado uma proposta para o reforço do Fundo de Rotas Aéreas, levou a que Francisco Santos colocasse o lugar à disposição, embora, formalmente, não se tenha demitido. Tudo ficou sanado com alguns movimentos de bastidores e a intervenção 'pacificadora' de governantes regionais.

Alguns dos representantes das empresas que estiveram na assembleia-geral de ontem consideram que alguns dos votos contra a alteração de estatutos poderão ter apenas um sentido: oposição à actual direcção da ACIF, acusando o actual elenco directivo de algum distanciamento dos sócios que também estão associados na AP Madeira.

A expressiva votação contra veio sobretudo da parte de empresas mais pequenas, já que se admite que as de maior destaque estavam ao lado do Governo e da ACIF, a avaliar por declarações ouvidas durante o debate.

Alguns membros da actual Direcção da ACIF, liderada por Francisco Santos, consideram que não há condições para continuar em funções. Mais uma vez o seu trabalho foi colocado em causa numa matéria muito sensível para e economia regional, pelo que os seus membros devem tomar imediatamente uma posição clara e inequívoca.

Levando à letra o espírito da votação e juntando as pedras do xadrez, é natural concluir-se que se tratou de uma derrota da Secretaria Regional do Turismo e Transportes, da Direcção da ACIF e das mesas de Hotelaria e de Agências de Viagens, que não conseguiram sensibilizar os restantes associados para as eventuais 'vantagens' das mudanças estatutárias.

Para Francisco Santos, desta vez muito calmo e comedido nas afirmações, a votação de ontem poderá ter repercussões menos boas para a Região Autónoma. E deixa o aviso: "Veremos a longo prazo que efeitos terá e só espero que não seja prejudicial para a Madeira".

Participação do GR

Conceição Estudante disse ontem ao DIÁRIO, no final da assembleia-geral da AP Madeira que não foi a participação do Governo Regional na associação que foi questionada pelos associados descontentes.

Embora se tenha recusado a clarificar o motivo de tal oposição, a secretária regional do Turismo e Transportes assumiu que as questões que afastaram as pessoas não foram de natureza financeira ou política. Antes outras que "alguém poderá explicar melhor"...
Fonte: DN

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