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sexta-feira, 4 de julho de 2008

UNIVERSIDADE DA MADEIRA MANTÉM NÚMERO DE VAGAS


A Universidade da Madeira vai manter, no próximo ano lectivo, o mesmo número de vagas e de cursos, anunciou ao JM o seu reitor, Pedro Telhado Pereira. A decisão final ainda não foi tomada pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior, mas, segundo o nosso interlocutor, não deverão haver alterações em relação à lista apresentada pela UMa.
Em termos gerais, abrem-se 40 novas vagas, à custa das 30 vagas do concurso local para o curso de Ciências da Educação (mantém-se o concurso nacional), que deixam de existir e de redução de 10 vagas nos cursos de Arte e Multimédia (cinco) e de Design (cinco).
Quanto ao novo curso, chama-se Design de Media Interactivos e substitui o de Matemática.
As novas vagas vão para a Bioquímica (três), Ciências da Cultura (cinco), Ciências da Educação (10), Economia (três), Engenharias (12), Estudos Ingleses e Relações Empresariais (cinco) e Gestão (dois).
Pedro Telhado Pereira diz-nos que a UMa queria reabrir alguns dos seus cursos (com Biologia à cabeça), mas o Ministério do Ensino Superior autorizou apenas o mesmo número de cursos e manteve as 585 novas vagas, já disponibilizadas no ano passado. Abriu ainda a possibilidade da Medicina não contar para esse aumento, mas a UMa optou por continuar a disponibilizar 38 novas vagas no próximo ano lectivo.
Quanto ao problema de financiamento das universidades, e concretamente da UMa, mostra-se esperançado em relação à reunião que ontem o ministro Mariano Gago manteve com a comissão permanente do Conselho de Reitores da Universidades Portuguesas e cujos resultados serão divulgados na próxima terça-feira, em dia de reunião do CRUP.
Pedro Telhado Pereira acredita que o Governo vai cumprir a promessa de suportar, com subsídios, a partir de Janeiro de 2009, a parte referente à Caixa Geral de Aposentações dos funcionários. Se for assim, garante, não haverá problemas. Fora de hipótese está um reforço financeiro para o corrente ano. É que a UMa tem saldo e só foram apoiadas extraordinariamente as que não o têm.
O reitor diz que se o Orçamento de 2009 contemplar as verbas para a Caixa Geral de Aposentações, a UMa conseguirá manter a qualidade. No entanto, espera que a próxima “fatia do bolo” não se baseie em pretensos critérios de qualidade, que mais não são do que critérios de antiguidade.
Quanto a possíveis parcerias com privados, para resolver o problema, lembra que os tempos de crise não ajudam. No entanto, está esperançado em que a boa qualidade técnica da UMa atraia investidores privados.
Fonte: JM

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