A Universidade da Madeira (UMa) vai acolher mais 90 professores em exercício na Região como seus alunos profissionalizandos durante o ano lectivo 2008/9. Em princípio, estes serão os últimos nesta situação, conforme nos disse ontem António Brehm, vice-reitor da UMa.
Este é um esforço muito grande daquela universidade que faz a profissionalização em serviço para a Secretaria Regional da Educação, a qual, em contrapartida, destaca um certo número de docentes para apoio às aulas na Universidade da Madeira. «Nós julgávamos que já tinha terminado a profissionalização dos docentes. Mas fomos contactados pela Secretaria para nos dar um número de docentes que vão fazer profissionalização. Acabámos por fazer das tripas, coração, vamos conseguir atender à solicitação da Secretaria Regional da Educação», dizia-nos ontem, António Brehm, o qual disse mesmo não lhe constar que, no Continente, o Ministério da Educação esteja já a permitir fazer profissionalizações.
Assim, António Brehm considera ser uma sorte para os professores da Região poderem fazer a profissionalização na UMa.
Refira-se que, a proposta inicial da Secretaria tutelada por Francisco Fernandes, era a de que iriam ser sujeitos a formação, 60 professores. No entanto, a Secretaria Regional de Educação e Cultura terá feito um pedido suplementar de mais 30 docentes, pedido esse que foi aceite pela Universidade da Madeira.
«Havia uma quantidade de professores que estavam no sistema de ensino e que não estavam capacitados por Lei. Tem havido um esforço, de ambas as partes, para transformar esse problema», finalizou António Brehm.
Apesar de o número apontado corresponder muito acima das expectativas iniciais, a UMa foi sensível às necessidades da Região, expostas pela Secretaria Regional da Educação e Cultura, regozijando-se por poder prestar este serviço à Madeira, conforme sublinhou ontem, ao JM, o vice-reitor, António Brehm
Decreto-Lei assegura formação
A profissionalização em serviço está regida pelo Decreto Lei 287/88. Trata-se de uma modalidade que o Governo arranjou para colmatar um problema que já existia no sistema de ensino português e que tinha a ver com o facto de existir muita gente que tinha sido contratada para dar aulas e que não tinham a licenciatura especificamente de ensino.
António Brehm dá o exemplo de pessoas que tinham cursos da área científica mas que, por haver falta de professores nas escolas, acabaram por ser contratados para dar aulas e foram ficando nos estabelecimentos de ensino.
A esses docentes, «este Decreto Lei veio dar a possibilidade de fazer a tal profissionalização em serviço que consta de dois anos: um ano feito na universidade, de cadeiras dirigidas à parte pedagógica e profissionalizante; outro feito na escola».
Este último ano é fiscalizado não só pela universidade, mas também pela escola onde o professor se encontra.
António Brehm realça, contudo, que quem já está no sistema há mais de 6 anos, normalmente até está dispensado de fazer o ano na escola. Ou seja, basta o primeiro ano dirigido à parte profissionalizante.
O vice-reitor da Universidade da Madeira diz que isto é muito bom porque as pessoas apesar de já estarem no sistema, não tendo profissionalização em serviço, ganham menos, estão em condições bastante inferiores em relação aos outros. Assim, esta profissionalização vem proporcionar-lhes novas oportunidades.
Formação desde anos 90
Este é um esforço muito grande daquela universidade que faz a profissionalização em serviço para a Secretaria Regional da Educação, a qual, em contrapartida, destaca um certo número de docentes para apoio às aulas na Universidade da Madeira. «Nós julgávamos que já tinha terminado a profissionalização dos docentes. Mas fomos contactados pela Secretaria para nos dar um número de docentes que vão fazer profissionalização. Acabámos por fazer das tripas, coração, vamos conseguir atender à solicitação da Secretaria Regional da Educação», dizia-nos ontem, António Brehm, o qual disse mesmo não lhe constar que, no Continente, o Ministério da Educação esteja já a permitir fazer profissionalizações.
Assim, António Brehm considera ser uma sorte para os professores da Região poderem fazer a profissionalização na UMa.
Refira-se que, a proposta inicial da Secretaria tutelada por Francisco Fernandes, era a de que iriam ser sujeitos a formação, 60 professores. No entanto, a Secretaria Regional de Educação e Cultura terá feito um pedido suplementar de mais 30 docentes, pedido esse que foi aceite pela Universidade da Madeira.
«Havia uma quantidade de professores que estavam no sistema de ensino e que não estavam capacitados por Lei. Tem havido um esforço, de ambas as partes, para transformar esse problema», finalizou António Brehm.
Apesar de o número apontado corresponder muito acima das expectativas iniciais, a UMa foi sensível às necessidades da Região, expostas pela Secretaria Regional da Educação e Cultura, regozijando-se por poder prestar este serviço à Madeira, conforme sublinhou ontem, ao JM, o vice-reitor, António Brehm
Decreto-Lei assegura formação
A profissionalização em serviço está regida pelo Decreto Lei 287/88. Trata-se de uma modalidade que o Governo arranjou para colmatar um problema que já existia no sistema de ensino português e que tinha a ver com o facto de existir muita gente que tinha sido contratada para dar aulas e que não tinham a licenciatura especificamente de ensino.
António Brehm dá o exemplo de pessoas que tinham cursos da área científica mas que, por haver falta de professores nas escolas, acabaram por ser contratados para dar aulas e foram ficando nos estabelecimentos de ensino.
A esses docentes, «este Decreto Lei veio dar a possibilidade de fazer a tal profissionalização em serviço que consta de dois anos: um ano feito na universidade, de cadeiras dirigidas à parte pedagógica e profissionalizante; outro feito na escola».
Este último ano é fiscalizado não só pela universidade, mas também pela escola onde o professor se encontra.
António Brehm realça, contudo, que quem já está no sistema há mais de 6 anos, normalmente até está dispensado de fazer o ano na escola. Ou seja, basta o primeiro ano dirigido à parte profissionalizante.
O vice-reitor da Universidade da Madeira diz que isto é muito bom porque as pessoas apesar de já estarem no sistema, não tendo profissionalização em serviço, ganham menos, estão em condições bastante inferiores em relação aos outros. Assim, esta profissionalização vem proporcionar-lhes novas oportunidades.
Formação desde anos 90
A Universidade da Madeira tem feito formação profissional desde a década de 90. «Todos os anos, temos tido este sistema a funcionar para regularizar a situação de todos os que dão aulas na Região Autónoma da Madeira e que não têm estágios profissionais», afirma o vice-reitor daquele estabelecimento de ensino superior.
António Brehm diz em 2007/2008, a UMa teve 107 professores em formação. No ano antes, aquela escola registou 100 docentes em formação. Em 2006/2006, havia 160 em formação.
Fonte: JM
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