Neste momento existem cerca de 130 Cursos de Educação e Formação nas escolas de 2.º e 3.º ciclos e secundárias da Região, em todos os concelhos, os quais contam com aproximadamente 1.300 alunos. A notícia foi avançada pelo director regional de Educação, ontem, durante a cerimónia de entrega de certificados deste tipo de cursos a 51 formandos, na Escola Básica e Secundária D. Lucinda Andrade, em São Vicente.
Estes cursos, segundo explicou Rui Anacleto, destinam-se a alunos aos quais «o ensino regular já não dá resposta», isto é, a estudantes com 15 ou mais anos (ou 14, excepcionalmente) e que já têm duas ou três repetências. Trata-se de cursos com uma vertente mais prática e que dão aos alunos não só competências em termos de escolaridade, como também profissionais. É que, referiu, o curso de segundo nível dá equivalência ao 9.º ano e o de terceiro nível ao 12.º ano. Além disso, acrescentou que ainda que o primeiro objectivo não seja o emprego, os alunos que concluem esta formação ficam mais aptos para o mercado de trabalho e têm mais probabilidades de encontrar emprego, uma vez que ficam já com um estágio feito. Nalguns casos, são as próprias empresas onde estagiam que acabam por absorvê-los no mercado de trabalho. Rui Anacleto destacou ainda o facto de os alunos que concluam o nível dois poderem transitar para o nível três e, mesmo, caminhar até à universidade.
Também presente esteve a directora regional de Qualificação Profissional, Sara Relvas, que salientou o facto de estes alunos, para além de completarem a sua qualificação escolar, obterem também uma qualificação profissional e estarem aptos a ingressar no mercado de trabalho. Aos mesmos deixou palavras de estímulo, para continuarem a apostar na sua formação. «Os vossos horizontes não podem nem devem ficar por aqui. Podem e devem continuar a procurar alternativas de educação e formação, seja pela via regular, seja por aperfeiçoamentos profissionais. Mas nunca deixem de querer aprender e conhecer mais», aconselhou.
Já o presidente do Conselho Executivo daquele estabelecimento de ensino salientou que inclusivamente há muitos alunos que, após a conclusão destes cursos, voltam à escola. Paulo Renato Silva adiantou que esta foi uma das primeiras escolas a enveredar por este caminho, porque havia algum abandono escolar, mas, referiu, «esse abandono foi minorado — e de que maneira — com este tipo de cursos, que vão ao encontro das necessidades, aos interesses e às motivações dos alunos». Até ao momento, mais de 200 alunos desta escola já fizeram estes cursos. Refira-se que as áreas mais procuradas são a hotelaria e restauração, sendo que alguns alunos já estão inseridos nas unidades hoteleiras locais.
Paulo Renato Silva adiantou ainda que abrirá em Janeiro o Centro de Novas Oportunidades daquele estabelecimento, o que fará com que mais alunos voltem à escola para complementar a sua formação.
Fonte: JM
Estes cursos, segundo explicou Rui Anacleto, destinam-se a alunos aos quais «o ensino regular já não dá resposta», isto é, a estudantes com 15 ou mais anos (ou 14, excepcionalmente) e que já têm duas ou três repetências. Trata-se de cursos com uma vertente mais prática e que dão aos alunos não só competências em termos de escolaridade, como também profissionais. É que, referiu, o curso de segundo nível dá equivalência ao 9.º ano e o de terceiro nível ao 12.º ano. Além disso, acrescentou que ainda que o primeiro objectivo não seja o emprego, os alunos que concluem esta formação ficam mais aptos para o mercado de trabalho e têm mais probabilidades de encontrar emprego, uma vez que ficam já com um estágio feito. Nalguns casos, são as próprias empresas onde estagiam que acabam por absorvê-los no mercado de trabalho. Rui Anacleto destacou ainda o facto de os alunos que concluam o nível dois poderem transitar para o nível três e, mesmo, caminhar até à universidade.
Também presente esteve a directora regional de Qualificação Profissional, Sara Relvas, que salientou o facto de estes alunos, para além de completarem a sua qualificação escolar, obterem também uma qualificação profissional e estarem aptos a ingressar no mercado de trabalho. Aos mesmos deixou palavras de estímulo, para continuarem a apostar na sua formação. «Os vossos horizontes não podem nem devem ficar por aqui. Podem e devem continuar a procurar alternativas de educação e formação, seja pela via regular, seja por aperfeiçoamentos profissionais. Mas nunca deixem de querer aprender e conhecer mais», aconselhou.
Já o presidente do Conselho Executivo daquele estabelecimento de ensino salientou que inclusivamente há muitos alunos que, após a conclusão destes cursos, voltam à escola. Paulo Renato Silva adiantou que esta foi uma das primeiras escolas a enveredar por este caminho, porque havia algum abandono escolar, mas, referiu, «esse abandono foi minorado — e de que maneira — com este tipo de cursos, que vão ao encontro das necessidades, aos interesses e às motivações dos alunos». Até ao momento, mais de 200 alunos desta escola já fizeram estes cursos. Refira-se que as áreas mais procuradas são a hotelaria e restauração, sendo que alguns alunos já estão inseridos nas unidades hoteleiras locais.
Paulo Renato Silva adiantou ainda que abrirá em Janeiro o Centro de Novas Oportunidades daquele estabelecimento, o que fará com que mais alunos voltem à escola para complementar a sua formação.
Fonte: JM
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