A João Cunha e Silva ao fazer ontem, no Salão Nobre do Governo Regional, o anúncio do reforço da linha de crédito bonificado para as PME regionais começou por realçar que o Executivo regional “tem estado a trabalhar no sentido de acompanhar positivamente o que vai acontecendo no mundo, apesar das nossas grandes dificuldades”, lembrando que a Região perdeu “muitos fundos comunitários, que o Estado trata-nos de forma discriminatória” e que “o mundo vive um momento conturbado, que traz dificuldades financeiras a todo o lado”.
Todavia, acentuou que “apesar dessas dificuldades” é “preciso apoiar o tecido empresarial e as empresas, por forma a que se minimize os efeitos, que chegam sempre à Região, apesar da responsabilidade ser externa à Madeira”.
Deste modo, o vice-presidente do Governo Regional sublinhou que “têm sido apresentados ao longo dos últimos tempos alguns projectos e alguns sistemas que visam apoiar as empresas e empresários”, nomeadamente a Linha de Crédito PME Madeira.
Assim, “atendendo ao grande sucesso que teve a linha de crédito bonificado e ao fantástico trabalho que foi feito por todas as entidades envolvidas, pois em 15 dias esgotou-se o plafond que foi anunciado de 20 milhões de euros”, João Cunha e Silva anunciou que a Vice-Presidência vai “contactar os bancos novamente na próxima semana e anunciar o reforço desta verba em mais 20 milhões de euros”, o que, disse, “significa que vamos dobrar a linha de crédito então anunciada”. Alertou no entanto que “que desde logo fica fora a hipótese de se voltarem a candidatar as empresas já contempladas na primeira candidatura” e que “agora tudo depende do trabalho das empresas e dos bancos de apresentarem as suas candidaturas à agência de Garantia Mútua e, posteriormente, esta enviará para o IDE as candidaturas para certificar da sua qualidade e dar a informação final”.
O vice-presidente do Governo Regional referiu ainda que está a ser feito “um esforço muito grande para poder ajudar quem precisa de ser ajudado, numa situação de dificuldades que são sobretudo do tecido empresarial e da economia, de forma a continuarmos a poder garantir a estabilidade que tem sido tão cara e importante para uma Região como a nossa e de se conseguir manter os empregos de tanta gente”.
“Só não fazemos mais porque não podemos e porque não temos. Mas temos feito, podem ter a certeza, tudo quanto está ao nosso alcance. E vamos continuar a tentar fazer, com imaginação e criatividade e na medida das nossas possibilidades”, sublinhou a concluir o anúncio do reforço da linha de crédito bonificado.
Sistema funciona rapidamente
Por seu lado, Jorge Faria, presidente do Instituto de Desenvolvimento Empresarial (IDE-RAM), lembrou as condições de acesso a esta linha de crédito bonificado e fez um balanço relativamente às candidaturas que se apresentaram à primeira fase da linha de crédito bonificado.
Assim, realçou que os destinatários à linha de crédito são micro, pequenas e médias empresas certificadas pela Declaração Electrónica do IDE-RAM, que tenham actividade enquadrável nas CAEs do Programa INTERVIR+, não tenham incidentes não justificado na banca, não tenham dívidas à Administração Fiscal ou à Segurança Social e encontrarem-se localizadas na Região.
As empresas candidatas devem pertencer ao sector secundário e terciário, sendo operações elegíveis investimentos novos em activos fixos corpóreos e incorpóreos e aumento de fundo de maneiro associado ao incremento da actividade.
O montante máximo das operações pode ser até 500 mil ou de 750 mil euros no caso da empresa afectar o financiamento a mais que um estabelecimento.
As entidades responsáveis pela operação são o IDE-RAM (entidade gestora) e Banca e Sociedade de Garantia Mútua (SGM).
Jorge Faria realçou que na primeira fase da linha de crédito bonificado (no valor de 20 milhões de euros) foram apresentadas à SGM 124 candidaturas no montante de 34.204.050 euros, dos quais foram enquadrados 98 projectos no montante de 27.633.400 euros. Ficaram sem enquadramento 26 candidaturas.
Por outro lado, deram entrada no IDE 103 candidaturas no montante de 27.604.800 euros, das quais 74 tiveram comunicação de enquadramento positivo. 6 foram consideradas não enquadráveis, 13 tinham duplicação de candidaturas, 1 desistiu e 9 tinham falta de plafond.
O presidente do IDE realçou ainda ser este “um sistema de incentivos que funciona rapidamente” e com “acesso rápido à banca”.
Fonte: JM
Todavia, acentuou que “apesar dessas dificuldades” é “preciso apoiar o tecido empresarial e as empresas, por forma a que se minimize os efeitos, que chegam sempre à Região, apesar da responsabilidade ser externa à Madeira”.
Deste modo, o vice-presidente do Governo Regional sublinhou que “têm sido apresentados ao longo dos últimos tempos alguns projectos e alguns sistemas que visam apoiar as empresas e empresários”, nomeadamente a Linha de Crédito PME Madeira.
Assim, “atendendo ao grande sucesso que teve a linha de crédito bonificado e ao fantástico trabalho que foi feito por todas as entidades envolvidas, pois em 15 dias esgotou-se o plafond que foi anunciado de 20 milhões de euros”, João Cunha e Silva anunciou que a Vice-Presidência vai “contactar os bancos novamente na próxima semana e anunciar o reforço desta verba em mais 20 milhões de euros”, o que, disse, “significa que vamos dobrar a linha de crédito então anunciada”. Alertou no entanto que “que desde logo fica fora a hipótese de se voltarem a candidatar as empresas já contempladas na primeira candidatura” e que “agora tudo depende do trabalho das empresas e dos bancos de apresentarem as suas candidaturas à agência de Garantia Mútua e, posteriormente, esta enviará para o IDE as candidaturas para certificar da sua qualidade e dar a informação final”.
O vice-presidente do Governo Regional referiu ainda que está a ser feito “um esforço muito grande para poder ajudar quem precisa de ser ajudado, numa situação de dificuldades que são sobretudo do tecido empresarial e da economia, de forma a continuarmos a poder garantir a estabilidade que tem sido tão cara e importante para uma Região como a nossa e de se conseguir manter os empregos de tanta gente”.
“Só não fazemos mais porque não podemos e porque não temos. Mas temos feito, podem ter a certeza, tudo quanto está ao nosso alcance. E vamos continuar a tentar fazer, com imaginação e criatividade e na medida das nossas possibilidades”, sublinhou a concluir o anúncio do reforço da linha de crédito bonificado.
Sistema funciona rapidamente
Por seu lado, Jorge Faria, presidente do Instituto de Desenvolvimento Empresarial (IDE-RAM), lembrou as condições de acesso a esta linha de crédito bonificado e fez um balanço relativamente às candidaturas que se apresentaram à primeira fase da linha de crédito bonificado.
Assim, realçou que os destinatários à linha de crédito são micro, pequenas e médias empresas certificadas pela Declaração Electrónica do IDE-RAM, que tenham actividade enquadrável nas CAEs do Programa INTERVIR+, não tenham incidentes não justificado na banca, não tenham dívidas à Administração Fiscal ou à Segurança Social e encontrarem-se localizadas na Região.
As empresas candidatas devem pertencer ao sector secundário e terciário, sendo operações elegíveis investimentos novos em activos fixos corpóreos e incorpóreos e aumento de fundo de maneiro associado ao incremento da actividade.
O montante máximo das operações pode ser até 500 mil ou de 750 mil euros no caso da empresa afectar o financiamento a mais que um estabelecimento.
As entidades responsáveis pela operação são o IDE-RAM (entidade gestora) e Banca e Sociedade de Garantia Mútua (SGM).
Jorge Faria realçou que na primeira fase da linha de crédito bonificado (no valor de 20 milhões de euros) foram apresentadas à SGM 124 candidaturas no montante de 34.204.050 euros, dos quais foram enquadrados 98 projectos no montante de 27.633.400 euros. Ficaram sem enquadramento 26 candidaturas.
Por outro lado, deram entrada no IDE 103 candidaturas no montante de 27.604.800 euros, das quais 74 tiveram comunicação de enquadramento positivo. 6 foram consideradas não enquadráveis, 13 tinham duplicação de candidaturas, 1 desistiu e 9 tinham falta de plafond.
O presidente do IDE realçou ainda ser este “um sistema de incentivos que funciona rapidamente” e com “acesso rápido à banca”.
Fonte: JM
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