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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

DESEMPREGO EM BAIXA PASSA DE 6,1 PARA 5,8%

A taxa de desemprego na Região continua a descer, apesar de no mês de Outubro se ter verificado uma pequena subida do número de inscritos. Os últimos dados do INE (Instituto Nacional de Estatística) revelam que no terceiro trimestre o valor era de 5,8 por cento, contra os 6,1 do segundo. Números que colocam a Região bem atrás da realidade nacional, onde a taxa no mesmo período subiu de 7,3 para 7,7 por cento, conforme destacou ontem, o secretário da tutela, durante uma conferência de imprensa, destinada a abordar os últimos dados sobre o desemprego.
Segundo Brazão de Castro, em Janeiro deste ano estavam registados no Instituto Regional de Emprego (IRE) um total de 8.838 desempregados. Daí para cá, com excepção do mês de Abril, em todos os restantes meses deste ano, verificou-se uma diminuição face ao mês anterior. «Agora, no final do mês de Outubro, voltou a surgir uma subida do número de desempregados inscritos», complementou.
«O número de desempregados registados no IRE ascendia, no final de Outubro a 8.530 candidatos a emprego, sendo 10,1 por cento à procura do primeiro emprego e 89,9 por cento em busca de um novo emprego. Estes dados revelam um acréscimo de 346 pessoas em relação ao mês anterior e de 135 em relação ao mês homólogo de 2007, acompanhando o que aconteceu a nível nacional em que o desemprego registado também revelou uma subida em Outubro. Apesar deste acréscimo, o número de inscritos mantém-se abaixo do que se verificava nos primeiros cinco meses deste ano», explicou o secretário da tutela.
Esta descida da taxa não surpreende o governante, dado que surge na sequência daquilo que vem acontecendo desde o início do ano em curso. Recorde-se que no último trimestre de 2007, a taxa de desemprego na Região registava o valor mais alto de sempre, com 7 por cento, tendo baixado para 6,2 no primeiro trimestre de 2008, para 6,1 no segundo e 5,8 por cento no terceiro.
«Estes dados mostram bem que, no âmbito das nossas competências, tudo temos feito para actuar em matéria de prevenção do desemprego e de apoio aos que, estando nessa situação, legitimamente procuram um primeiro emprego ou um rápido regresso ao mercado de trabalho», destacou o secretário, que durante a mesma conferência apresentou ainda um documento com os últimos dados do Eurostat, relativamente a esta problemática no seio da Europa, onde a taxa média de desemprego ronda os 7,7 por cento.«Facilmente se constata pela comparação dos elementos que aí estão referidos, que a situação da Madeira não é só bem mais favorável em relação ao continente português como em relação à grande maioria dos países da Europa, quer em termos do seu todo (27 estados-membros), quer em termos de zona Euro», acrescentou.
Brazão de Castro, que esteve acompanhado pelo presidente do IRE, Sidónio Fernandes, revelou que «não há previsões», relativamente ao próximo ano. Todavia, garantiu que tem sido feito «tudo o que é possível fazer-se no sentido da prevenção e do acompanhamento de quem está desempregado». Mais, acrescentou que «até hoje, que seja do meu conhecimento, não houve uma única sugestão em termos de medidas de apoio ao emprego, para além daquelas que nós próprios desenvolvemos e aplicamos através do Plano Regional de Emprego. Ou seja, tudo o que é humanamente possível fazer-se está efectivamente a ser feito, com sucesso, tanto mais que os nossos dados de desemprego são mais favoráveis do que aqueles que existem em termos nacionais e em relação a vários países da UE».
Fonte: JM

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