A União dos Sindicatos da Região Autónoma da Madeira (USAM) afirma que o número de desempregados na Região está a aumentar para níveis nunca antes atingidos, tendo ultrapassado já a barreira das dez mil pessoas. Uma constatação feita ontem à tarde, numa conferência de imprensa que serviu, também, para enumerar uma série de preocupações de natureza social que aquela estrutura sindical prevê agudizarem-se em 2009.
Pela voz do dirigente José António Jardim, a USAM critica a postura do secretário regional dos Recursos Humanos, perspectivando que, mesmo perante o agravamento do desemprego, o governante vá continuar "satisfeito e a apregoar que a taxa de desemprego na Região é inferior à do Continente".
Ainda ao nível laboral, o sindicalista denuncia a existência de salários em atraso nos sectores da hotelaria, comércio e construção civil, envolvendo "centenas de trabalhadores". E outras "largas centenas" que ainda não receberam o subsídio de Natal de 2008.
O dirigente lembra que para 2009 se anunciam "aumentos significativos nos bens de primeira necessidade", dando o exemplo do pão, da electricidade, da água e dos transportes públicos. Aumentos que, realça o sindicalista, se situam "muito acima da inflação prevista" e que, para além do mais, não serão acompanhados pela actualização das pensões sociais, considerada "manifestamente insuficiente".
Juntando a tudo isto o onerar dos custos de saúde, a USAM prevê dificuldades agravadas para a camada da população mais idosa, que considera "mais vulnerável à pobreza", exigindo, por isso mesmo, "uma política social integrada que permita viver com dignidade".
José António Jardim não tem dúvidas de que estas situações serão "geradoras de mais pobreza e exclusão social", apontando o dedo às políticas seguidas pelos governos Central e Regional. É que, segundo o dirigente, "a política social de ajuda às famílias ficou excluída" dos Orçamentos de Estado e Regional para 2009.
Pela voz do dirigente José António Jardim, a USAM critica a postura do secretário regional dos Recursos Humanos, perspectivando que, mesmo perante o agravamento do desemprego, o governante vá continuar "satisfeito e a apregoar que a taxa de desemprego na Região é inferior à do Continente".
Ainda ao nível laboral, o sindicalista denuncia a existência de salários em atraso nos sectores da hotelaria, comércio e construção civil, envolvendo "centenas de trabalhadores". E outras "largas centenas" que ainda não receberam o subsídio de Natal de 2008.
O dirigente lembra que para 2009 se anunciam "aumentos significativos nos bens de primeira necessidade", dando o exemplo do pão, da electricidade, da água e dos transportes públicos. Aumentos que, realça o sindicalista, se situam "muito acima da inflação prevista" e que, para além do mais, não serão acompanhados pela actualização das pensões sociais, considerada "manifestamente insuficiente".
Juntando a tudo isto o onerar dos custos de saúde, a USAM prevê dificuldades agravadas para a camada da população mais idosa, que considera "mais vulnerável à pobreza", exigindo, por isso mesmo, "uma política social integrada que permita viver com dignidade".
José António Jardim não tem dúvidas de que estas situações serão "geradoras de mais pobreza e exclusão social", apontando o dedo às políticas seguidas pelos governos Central e Regional. É que, segundo o dirigente, "a política social de ajuda às famílias ficou excluída" dos Orçamentos de Estado e Regional para 2009.
Fonte: DN
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