A recessão, mais uma das palavras 'caras' que os portugueses passam a ouvir/ler, significa uma quebra no crescimento económico durante certo período, seja numa região ou num país. Ou seja, quando já se fala abertamente de uma recessão em Portugal em 2009, muito provavelmente as duas regiões autónomas dos Açores e da Madeira poderão também cair nessa espiral negativa.
No caso da Madeira, com o Comércio em baixa, a Construção a dar fortes sinais de fraqueza, uma Indústria pouco significativa, o Turismo a manter, ainda assim, algum equilíbrio, a Zona Franca a poder sofrer fortemente com a crise financeira internacional, com a perda de mais empresas ali registadas, poucas serão as razões para acreditar que será possível manter o nível de Produto Interno Bruto (PIB) regional, que impeça a Madeira de fugir à 'sua' recessão.
Resultante da diminuição da produção e do trabalho, dos salários e dos benefícios das empresas, a dimensão da recessão dificilmente será previsível. O aumento do desemprego será o principal sinal deste factor. Só que, tecnicamente, para que a economia entre em recessão será necessário que em dois trimestres consecutivos haja uma queda no PIB.
É que, por mais medidas de combate à crise que surjam, por exemplo o Governo da República aprovou o prolongamento do subsídio social de desemprego por mais seis meses, em 2009, que abrange actualmente cerca de 513 mil beneficiários mas poderá aumentar, se numa pequena economia como é a portuguesa existe uma forte dependência face ao que se passa nas outras economias (os principais parceiros económicos, Inglaterra e Alemanha, já estão em recessão), imagine-se o que não será para uma região insular e ultra-periférica como a Madeira.
Os próximos meses poderão ser cruciais para sabermos qual o grau de (in)dependência da RAM face aos factores externos. Restando ainda saber se o Governo Regional irá, ou não, apresentar um Orçamento 'suplementar' ou 'rectificativo'?! O DIÁRIO tentou ouvir a análise do momento por parte do secretário do Plano e Finanças, Ventura Garcês, mas até ao fecho da edição não obteve qualquer resposta ao pedido.
No caso da Madeira, com o Comércio em baixa, a Construção a dar fortes sinais de fraqueza, uma Indústria pouco significativa, o Turismo a manter, ainda assim, algum equilíbrio, a Zona Franca a poder sofrer fortemente com a crise financeira internacional, com a perda de mais empresas ali registadas, poucas serão as razões para acreditar que será possível manter o nível de Produto Interno Bruto (PIB) regional, que impeça a Madeira de fugir à 'sua' recessão.
Resultante da diminuição da produção e do trabalho, dos salários e dos benefícios das empresas, a dimensão da recessão dificilmente será previsível. O aumento do desemprego será o principal sinal deste factor. Só que, tecnicamente, para que a economia entre em recessão será necessário que em dois trimestres consecutivos haja uma queda no PIB.
É que, por mais medidas de combate à crise que surjam, por exemplo o Governo da República aprovou o prolongamento do subsídio social de desemprego por mais seis meses, em 2009, que abrange actualmente cerca de 513 mil beneficiários mas poderá aumentar, se numa pequena economia como é a portuguesa existe uma forte dependência face ao que se passa nas outras economias (os principais parceiros económicos, Inglaterra e Alemanha, já estão em recessão), imagine-se o que não será para uma região insular e ultra-periférica como a Madeira.
Os próximos meses poderão ser cruciais para sabermos qual o grau de (in)dependência da RAM face aos factores externos. Restando ainda saber se o Governo Regional irá, ou não, apresentar um Orçamento 'suplementar' ou 'rectificativo'?! O DIÁRIO tentou ouvir a análise do momento por parte do secretário do Plano e Finanças, Ventura Garcês, mas até ao fecho da edição não obteve qualquer resposta ao pedido.
Fonte: DN
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