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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

TAXISTAS PROTESTAM COM LUTO SIMBÓLICO

Um numeroso grupo de taxistas madeirenses iniciaram ontem uma acção pública de luto simbólico, que pretende chamar a atenção para os problemas que afectam a classe e, ao mesmo tempo, protestar para com a actuação de algumas entidades da Região.

Para tal, até ao próximo dia 15 de Fevereiro, os táxis dos profissionais aderentes ao protesto vão exibir fitas negras alusivas ao luto simbólico, bem assim pequenos cartazes (vide imagem ao lado) onde se chama a atenção para "a morte lenta" que, no entender dos contestatários, lhes estão tentar infligir.

Até ontem à tarde, já haviam sido distribuídas 240 fitas, maioritariamente por taxistas do Funchal, mas também por profissionais de outros concelhos. Mas, entretanto, haviam chegado muitas mais solicitações juntos dos organizadores da iniciativa. E embora a ideia inicial fosse que a acção de protesto começasse somente hoje, alguns decidiram de imediato colocar as fitas nos seus automóveis, antecipando assim a contestação.

Protesto contra AITRAM e SRTT

José Vieira, porta-voz deste crescente grupo de taxistas - que se estima ultrapasse já as três centenas - explica que o luto simbólico vem na sequência de outras acções anteriores, nomeadamente a recente concentração na Praia Formosa, e visa "chamar à atenção para os problemas que estão a afectar os profissionais dos táxis". E uma vez mais, vinca, "sem recorrer a meios extremos, porque isso seria contraproducente".

Entre os principais visados pela iniciativa - à qual se estima que adiram cerca de 400 taxistas - estão "a direcção da AITRAM, a Secretaria Regional de Turismo e Transportes, a PSP e toda a gente que faz 'vista grossa' àquilo que está a acontecer ao sector". José Vieira adverte as entidades regionais para a necessidade de "se parar para pensar", uma vez que, dependentes desta actividade profissional, existem "mil e tal famílias para dar de comer". Ou seja, sublinha, "cerca de dois ou três por cento da população total da ilha da Madeira" que "precisam de ajuda e bastante depressa".

Este profissional dos táxis revela que as anteriores acções já permitiram "chamar a atenção" de algumas entidades para os problemas dos taxistas. Para além "de uma tentativa de maior trabalho por parte da AITRAM", nota que foram já tomadas algumas medidas na cidade do Funchal, nomeadamente "a retirada de algumas paragens do autocarro de dois andares" e "a promessa de mudanças na zona do Dolce Vitta". "É ainda muito pouco para aquilo que nós necessitamos, mas ao menos já sabem que estamos vivos e que precisamos de continuar a viver", sublinha.

Assembleia-Geral já foi pedida

Entretanto, acrescenta José Vieira, ontem mesmo deu entrada na AITRAM um pedido de realização de uma Assembleia-Geral, onde os subscritores irão solicitar "uma explicação ao presidente sobre a sua actuação". E onde, revela desde já, "será posta em causa a legitimidade que o presidente tem para representar o sector". Que, na opinião deste taxista, "já não é muita".

Fonte: DN

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