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sexta-feira, 29 de maio de 2009

UM QUINTO DAS EMPRESAS COM CAPITAL NEGATIVO


Um quinto das empresas portuguesas apresentam capitais próprios negativos de 9,6 mil milhões de euros, revelou o estudo "Perfil Dinâmico das Empresas Portuguesas", elaborado pela Associação Nacional de Jovens Empresários, em parceria com o Ministério da Justiça.

"As conclusões do estudo são muito graves, mostrando que as nossas empresas se encontram numa situação de grande vulnerabilidade, ao dependerem excessivamente de capitais alheios, sobretudo oriundos do sistema financeiro", disse ontem, à Lusa, o presidente da ANJE, Armindo Monteiro.

Para Armindo Monteiro, "o cenário é ainda mais preocupante numa altura em que há dificuldades de acesso ao crédito, o que põe em causa a viabilidade de muitas empresas". O estudo "Perfil Dinâmico das Empresas Portuguesas" põe em evidência a constante desvalorização do capital social das empresas, o que, acrescentou, "faz com que percam liquidez e tenham problemas de tesouraria agravados". De acordo com as declarações de rendimentos de 2008, 43% das empresas portuguesas tem um capital social de 5.000 euros e o número ascende a 60% para um capital social de 25.000 euros.

Das 831 grandes empresas, 11 por cento tem um capital social inferior a 100 mil euros. "São valores muito baixos para atingir volumes de negócio significativos", considerou o presidente da ANJE. Para resolver as debilidades detectadas pelo estudo, apresentado ontem no congresso "30 anos de Empreendedorismo",Armindo Monteiro propôs "uma discriminação fiscal positiva, em sede de IRS, para quem investe em empresas".

"Neste momento, investir 50.000 euros numa empresa ou comprar um automóvel é igual em sede fiscal e, se houvesse uma diferenciação, haveria um maior investimento em negócios", acrescentou.

Fonte: DN

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