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quinta-feira, 18 de junho de 2009

POPULAÇÃO ADULTA APOSTA POUCO NA FORMAÇÃO


A Região tem, a par com os Açores, a menor taxa de aprendizagem ao longo da vida do país.

De acordo com os dados disponíveis no estudo 'Retrato Territorial de Portugal - 2007', da responsabilidade do Instituto Nacional de Estatística (INE), apenas 2,6% da população residente na Madeira e Porto Santo com idade entre 25 e 64 anos, participa em actividades de educação e formação.

Em 2007, a taxa média nacional atingiu os 4,4%, um valor que, embora mais elevado do que em 1998 (apenas 3,1) continua a ser inferior à taxa da Europa dos 27 (9,7 %).

Refira-se que, segundo o INE, "a aprendizagem ao longo da vida tem constituído, no seio da União Europeia, uma aposta no sentido de aumentar os níveis de qualificação da população e, portanto, de contribuir parar a sua empregabilidade".

Mas de acordo com a publicação do INE não é apenas na taxa de aprendizagem ao longo da vida que a Madeira aparece nos últimos lugares da lista. Segundo o estudo, em 2007, apenas pouco mais de um terço da população residente na Região com idades compreendidas entre os 20 e os 24 anos, tinha concluiu o nível de ensino secundário. A taxa de escolaridade do nível do ensino secundário de 38,7% na Região foi a segunda mais baixa do país, sendo apenas suplantada pelos Açores (33,8%).

O 'Retrato Territorial de Portugal' revela também que quase metade da população residente na Madeira com idade entre 18 e 24 anos que completou, no máximo, o 3º ciclo de escolaridade (9º ano) e não participa em actividades de educação e formação. A taxa regional de abandono escolar precoce de 48,1% é a mais elevada de todo o país.

Do outro lado da balança, e analisando a população activa com escolaridade obrigatória, o INE constatou que, entre 1998 e 2007, foi na Madeira que o acréscimo do nível de escolaridade foi mais acentuado, variando de 25,5% para 43,5%.

Na tarde de ontem, o DIÁRIO tentou entrar em contacto com o director regional de Educação, Rui Anacleto, para obter uma reacção aos dados apresentados pelo INE, mas não conseguiu chegar a fala com o responsável.

De qualquer modo, o próprio 'Retrato Territorial de Portugal' destaca, com base na análise desenvolvida por recurso aos quatro indicadores, "a evolução positiva ocorrida em todas as regiões portuguesas e a redução das assimetrias regionais. Importa, por isso, sublinhar que as disparidades regionais em termos de qualificação da população portuguesa se atenuaram, o que se consubstancia num reforço da coesão regional ao nível daquela condição para a empregabilidade", conclui o INE.

Fonte: DN

2 comentários:

  1. nao ha motivacao. Tantas pessoas que perderam anos da sua vida a tirar um curso (como "relacoes internacionais") e acabam com media de 18 ou 19 e ficam o resto da vida a servir a mesa...

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  2. As estatísticas são animadoras visto que R.A.M. apresenta MAIOR CRESCIMENTO ao nível da formação para activos. Isto significa que a população madeirense e orgãos do governo perceberam a importância do aumento das competências da população, seja para melhoria das competências relacionais, seja para o desenvolvimento económico. Caros residentes da R.A.M. não tenham receio em investir na formação. Esses conhecimentos serão reconhecidos "mais cedo ou mais tarde" e será determinante para a colocação no mercado de trabalho e enriquecimento pessoal/ cultural.

    Obrigado,
    Edgar Viana, animador da UNIVA da Escola da APEL

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