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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

EMPREENDER NA CRISE


Mais que um debate, o dom da oratória e das experiências pessoais dos intervenientes do que é ser empreendedor, marcaram a conferência realizada ontem na sede da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF), com o tema "A Inovação no Empreendedorismo".

Moderado pelo professor universitário e jornalista de economia Paulo Neves, cada um dos quatro oradores brindaram os cerca de 20 assistentes com ideias e temas variados.

João Lara, da Sociedade de Desenvolvimento Empresarial da Madeira (SDEM), falou do "papel da Capital de Risco no Empreendedorismo Qualificado", concluiu que há mais empreendedores experientes do que jovens dinâmicos.

Gonçalo Monteiro, do Porto Santo Hotel & Spa, falou da "investigação e inovação num projecto empresarial", quando em 1983 se quis saber se a areia da ilha tinha benefícios terapêuticos e, hoje, é uma certeza científica e económica.

Mais personalizado e menos técnico, João Carlos Abreu, responsável pela associação CRIAMAR, falou de "um projecto inovador", animou a plateia com histórias da sua longa experiência e não deixou de realçar que "na Madeira não há espírito de Mecenato".

Sérgio Jesus, da ACIF, falou do papel da associação no "empreendedorismo qualificado", tema aliás da Semana Global do Empreendedorismo, que está a decorrer na Madeira, em Portugal e em 80 países.

Paulo Neves resumiu, no final, o que apreendeu desta iniciativa. "Estamos numa altura em que, cada vez mais, é necessário criatividade. Nós temos de ter novas ideias. Já vimos que as coisas estão a decorrer rapidamente, portanto temos de ser a solução para os problemas. Não faltam problemas, faltam é soluções".

Mas para tal é preciso um bom diagnóstico, "perceber quais são os problemas", explica. "A partir daí, todos são obrigados a ter soluções nas empresas, governos, escolas. E as pessoas são criativas e podem ter as soluções, desde que tenham algum fundamento, sejam bem trabalhadas", realça Paulo Neves. "Qualquer pessoa pode ser empreendedora, podem é ter consciência ou não disso. O que a ACIF fez, e deviam também fazer as universidades e as empresas, foi estar atenta às pessoas. É que as boas soluções podem vir daqueles que menos esperamos".
Fonte: DN

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