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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

DESEMPREGO NA UE SÓ RECUA DENTRO DE UM ANO


A retoma da economia global ainda é demasiado tímida para conseguir estancar o crescimento do desemprego, indicou ontem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

No 'Economic Outlook', a organização afirma que o desemprego deverá atingir o seu máximo nos Estados Unidos em 2010, mas na Zona Euro só deverá começar a diminuir em 2011. A OCDE afirma que o crescimento ainda é fraco porque a actividade económica não se está a desenvolver em pleno porque as famílias e empresas estão em processo de organização das suas finanças pessoais e a pagarem as suas dívidas, retraindo-se no consumo e no investimento.

A China continua a liderar o crescimento a nível global, beneficiando da sua reduzida exposição a esta crise e a uma massivo plano de estímulo à economia do Estado chinês. Em 2009 a China deverá crescer 8,3 por cento, crescendo mais 10,2 por cento em 2010 e outros 9,3 por cento em 2011, segundo as previsões.

A economia norte-americana deverá terminar o ano com uma contracção de 2,5 por cento, recuperando já em 2010, com uma expansão prevista de 2,5 por cento e crescendo novamente em 2011. Para as principais economias da Zona Euro, está projectada uma forte contracção em 2009 e um regresso ao crescimento já em 2010. A OCDE aponta para uma contracção de 4,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha, de 2,3 por cento relativamente ao produto francês e 4,8 por cento da economia italiana.

Em 2010, Alemanha e França deverão crescer 1,4 por cento, sendo que a OCDE projecta uma expansão da economia alemã em 2011 de 1,9 por cento, enquanto que a francesa deverá expandir 1,7 por cento. A economia de Espanha deverá sofrer uma contracção de 3,6 por cento este ano, atingindo o crescimento apenas em 2011, caso se confirmem as previsões, sendo que a OCDE prevê nova contracção do PIB espanhol em 2010, na ordem dos 0,3 por cento. Para o conjunto da zona euro, a organização prevê uma contracção de quatro por cento em 2009, seguido de uma expansão de 0,9 por cento em 2010 e novo crescimento de 1,7 por cento em 2011.

Fora da zona euro, as projecções para o desempenho da economia do Reino Unido em 2009 é muito negativa, prevendo-se que retraia 4,7 por cento, crescendo dentro da média das grandes economias europeia em 2010 (1,2 por cento) e liderando o crescimento em 2011, com uma expansão prevista de 2,2 por cento.
Fonte: DN

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