
"Os despedimentos fraudulentos são um fenómeno também sem precendentes no tecido laboral da Região". Ontem de manhã, o coordenador da União de Sindicatos da Madeira (USAM), Pedro Carvalho, denunciou o "recurso de muitos empresários, sem escrúpulos", a "falências fraudulentas" e lamentou a situação de precariedade que hoje se vive "em todos os sectores de actividade" na Região.
"Hoje há empresas que recorrem a todos os meios para despedir, aproveitando-se da situação de crise para se libertarem de trabalhadores", disse, apontando que, "não raras vezes, o encerramento de empresas é tão selvagem que o patrão se limita a fechar as portas, nem avisa de véspera e nunca mais aparece junto dos trabalhadores, recusando-se a pagar qualquer tipo de indemnização que a própria lei prevê e obriga".
O dirigente lamentou que o desemprego atinja hoje "dimensões nunca antes registadas", ultrapassando "largamente os números anunciados". "Agora, o que não se vê é mais emprego e melhor emprego, pois o desemprego continua a aumentar", atirou, desafiando o Governo Regional a justificar os gastos assumidos nos planos de empregabilidade.
"Assiste-se ainda a uma fiscalização muito insuficiente às empresas por parte da Inspecção Regional do Trabalho (IRT), que está longe de alcançar o razoável", continuou, apontando que a USAM sabe "que a IRT não está dotada de meios humanos e logísticos para desenvolver uma acção mais célere e eficaz, de forma a neutralizar os abusos e ilegalidades que as empresas vêm cometendo".
O coordenador da USAM disse ainda que exigem uma actualização do salário mínimo regional que vá de encontro às necessidades dos trabalhadores da Região e manifestou "repúdio" face à "praga" que se instalou na Madeira e que diz respeito aos salários em atraso nos diversos sectores.
"Hoje há empresas que recorrem a todos os meios para despedir, aproveitando-se da situação de crise para se libertarem de trabalhadores", disse, apontando que, "não raras vezes, o encerramento de empresas é tão selvagem que o patrão se limita a fechar as portas, nem avisa de véspera e nunca mais aparece junto dos trabalhadores, recusando-se a pagar qualquer tipo de indemnização que a própria lei prevê e obriga".
O dirigente lamentou que o desemprego atinja hoje "dimensões nunca antes registadas", ultrapassando "largamente os números anunciados". "Agora, o que não se vê é mais emprego e melhor emprego, pois o desemprego continua a aumentar", atirou, desafiando o Governo Regional a justificar os gastos assumidos nos planos de empregabilidade.
"Assiste-se ainda a uma fiscalização muito insuficiente às empresas por parte da Inspecção Regional do Trabalho (IRT), que está longe de alcançar o razoável", continuou, apontando que a USAM sabe "que a IRT não está dotada de meios humanos e logísticos para desenvolver uma acção mais célere e eficaz, de forma a neutralizar os abusos e ilegalidades que as empresas vêm cometendo".
O coordenador da USAM disse ainda que exigem uma actualização do salário mínimo regional que vá de encontro às necessidades dos trabalhadores da Região e manifestou "repúdio" face à "praga" que se instalou na Madeira e que diz respeito aos salários em atraso nos diversos sectores.
Fonte: DN
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