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sexta-feira, 23 de abril de 2010

TRABALHO TEMPORÁRIO EM CRESCIMENTO E MENOS SAZONAL


As colocações de trabalhadores temporários na Madeira aumentaram significativamente no último ano, passando de 39 em 2008 para o triplo em 2009, num total de 117 pessoas colocadas em várias áreas profissionais que pediram trabalhadores temporários.

Talvez como sinal da crise, talvez porque houve maior disponibilidade de vagas por parte das empresas e disponibilidade dos desempregados, estes valores representam 200% de aumento. No entanto, de acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto do Emprego da Madeira (IEM), estes valores poderão baixar, já que no 1º trimestre de 2010 foram colocados um total de 14 pessoas em profissões específicas até à data (ver destaque).

Destes, cinco são homens e nove são mulheres, invertendo a tendência dos últimos dois anos, três são jovens e 11 são adultos. Apesar de estarmos só no 1º trimestre do ano, em 2008 e 2009 quem tem 'dominado' esta estatística particular do Emprego são os homens adultos.

Em 2008, dos 39 colocados, 20 eram homens e 19 mulheres, 12 eram jovens e 27 adultos. Já no ano passado, dada a intensa procura pelos trabalhadores temporários, a diferença entre homens (64) e mulheres (53) é maior, bem como a que separa os jovens (45) dos adultos (72) colocados em empresas.

Menor sazonalidade

O 'trabalho não permanente' ou temporário tem deixado de representar a maioria (quase metade) dos desempregados inscritos ao longo do mês no Instituto do Emprego da Madeira, passando a representar cerca de um terço (entre 34,4 e 36,9% nos últimos três meses). Apesar de, em média, o número de inscritos continuar perto dos 500 temporários inscritos ao longo dos meses de Janeiro, Fevereiro e Março de 2010, esta revela uma tendência de descida face aos últimos 4 anos.

A começar nos primeiros factos: em 2006, o peso dos temporários no total de inscritos ao longo dos 12 meses estava entre o máximo de 54% (Dezembro) e o mínimo de 39% (Agosto, sinónimo da grande procura no Verão por este tipo de trabalhadores), fazendo uma média de 46,5%, bem à frente dos que se tinham demitido (27%).

Em 2007, o cenário começou a mudar, continuando a ter o máximo percentual em Dezembro (46,4%) e passando o mínimo para Março (28,3%), seguindo em segundo os que se despediram (nos primeiros dois meses), mas invertendo ao terceiro mês para a categoria 'Outros ex-inactivos' (24,3%), neste grupo incluindo-se as domésticas, reformadas e indivíduos inactivos que decidiram procurar um emprego por conta de outrem.

Em 2008 e 2009,a aproximação entre os 'não permanentes' e os 'ex-inactivos' era visível, apesar de continuarem em maioria os primeiros, continuando a deter um peso significativo nestas estatísticas.

Outros números, o 1.º trimestre dos últimos 4 anos reflectem uma média de temporários inscritos no desemprego de 447 (2006), 418 (2007), 363 (2008) e 605 (2009), que juntando-se à média 2010 (494) denota um novo incremento deste tipo de trabalhadores à procura de trabalho, no 'embalo' do aumento do desemprego. Realidade a confirmar ao longo deste ano e que pode ser, de facto, reflexo da crise económica, com as empresas a preferirem trabalhadores sem vínculo e por um curto período de tempo, para prestarem serviços específicos consoante as exigências de mercado.

10 estaticistas

Os dados disponíveis (1º trimestre) dão conta de uma requisição nunca vista da profissão de 'Estaticista' (10), técnicos que trabalham na área das estatísticas, quando nos últimos dois anos nenhum tinha sido colocado. Já para a construção civil e obras públicas apenas dois, um vigilante e um auxiliar de limpeza.

Em 2008, a profissão mais requisitada foi de 'Caixeiro' (14), seguidos à distância por Pedreiros (5), numa lista com 17 profissões distintas, inclusive o de Director Comercial (2). Em 2009, a requisição de 'Vendedor por telefone' (telemarketing) originou uma procura avassaladora (75), deixando para trás os Técnicos de Vendas (8) e outras 12 profissões, nos quais o sector da Construção Civil está sempre representada.

Fonte: DN

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