ENTREVISTA À SARA RELVAS
Jornal da Madeira – Como podemos definir o actual estado da formação profissional na Região?
Sara Relvas – Em traços gerais, o que se pode verificar é que, cada vez mais, há uma diversificação muito grande da oferta formativa. Neste momento, ela está disseminada por várias escolas da Região como também por entidades privadas. As próprias modalidades multiplicaram-se e, neste momento existe para jovens e para adultos. Toda essa formação permite aquilo que temos vindo a falar, que é a dupla certificação. Ou seja, a possibilidade de um jovem, dentro de um sistema de ensino, poder fazer não só o seu percurso académico – o 9.º ano ou o 12.º ano -, mas também acompanhá-lo no âmbito da qualificação profissional. O nono ano corresponde ao nível 2 e o 12.º corresponde ao nível 3. Penso que a grande maioria dos jovens já interiorizou essa grande vantagem, e verificamos que existe uma grande procura, não só no Centro de Formação como em todo lado onde existe este tipo de aposta. Verifica-se uma grande mudança e, neste momento, a Região tem à disposição dos jovens um número de cursos com grande aceitação, o que é muito positivo.
JM – Em termos de novidades, que cursos estão previstos para este ano?
SR – Posso falar pelos cursos do Centro de Formação. De qualquer maneira, a escolha dos cursos é proposta, seja pelas escolas seja pelas entidades formadoras. Existe um conselho que é formado quer pela Direcção Regional de Qualificação Profissional quer pela Direcção Regional de Educação que, normalmente, analisa as propostas no sentido de enquadrar os cursos com aquilo que são as necessidades da Região em termos de mercado de trabalho. Por exemplo, em relação ao Centro de Formação, como novidades, nós temos este ano um curso de técnico de instalações eléctricas, um curso de carpintaria para adultos, ou seja, pessoas que estão desempregadas e que queiram fazer uma reconversão profissional, temos um curso de técnico de organização de eventos e ainda um curso de técnico de recepção e orçamentação de oficina, este último, uma área que surgiu por solicitação das empresas.
JM – Todos os cursos estão a registar grande interesse ou há algum que não corresponda às expectativas?
SR – Ao nível do centro, posso dizer-lhe que tivemos cerca de 400 inscrições para aceitar cerca de 60 jovens. Digamos que temos um grande procura, mas temos um grande rigor ao nível da selecção. Uma vez que a procura é muito grande e sobretudo os cursos profissionais são muito caros, temos de ter a certeza que têm mesmo vocação para aquilo que pretendem fazer.
Colocação no “mercado”
entre 60 e 100 por cento
JM – A colocação destes jovens no mercado de trabalho tem sido fácil?
SR – Os últimos registos que temos, e apesar da actual situação de algum desemprego, mostram que temos conseguido manter taxas acima dos 60 por cento em termos de inserção, o que para nós é excelente. Há áreas profissionais em que conseguimos mesmo chegar aos 100 por cento. Por exemplo, a soldadura. É uma área em que, neste momento, só o centro proporciona esta formação. São cursos de três anos e com uma particularidade que é o sistema de alternância. Significa que, praticamente, desde o primeiro momento, o jovem vai passar dois dias na empresa e três dias no centro, sendo que no último ano passa dois dias no centro e três dias na empresa.
JM – Há aqui cursos para adultos e para jovens. Como podemos caracterizar, nas correspondentes faixas etária, as pessoas que procuram a formação profissional?
SR – Há cerca de três anos começamos a fazer este tipo de formação e foi muito interessante porque estamos a falar de um público que tem uma experiência de vida já considerável. Muitos dos adultos estiveram no activo e vêem isto numa perspectiva de reconversão. embora muito mais conscientes daquilo que pretendem. São casos de abandono precoce escolar e querem agarrar esta oportunidade que perderam. Sinto que a motivação deles, muitas vezes, é superior à dos jovens também pela idade. Acho que é interessante esta mistura. Temos turmas de adultos em que temos pessoas com 18 e outros com quase 60 anos. E temos tido verdadeiros casos de sucesso.
JM – Vêm à procura de alguma área específica?
SR – Normalmente, nós fazemos estes cursos em parceria com o Instituto de Emprego. Primeiro, há uma triagem para saber, entre os desempregados, quais são as principais áreas de interesse e depois fazemos uma selecção. Os cursos que temos vindo a desenvolver têm sido feitos em parceria com o Instituto, no sentido de dar uma oportunidade de reconversão, sobretudo àqueles desempregados que já estão nessa situação há muito tempo. Canalização é um exemplo. Chegamos a fazer um curso de costura para adultos também. O ano passado tivemos carpintaria e correu muito bem, assim como técnicos administrativos. Ou seja, há uma série de áreas, quer seja para o nível 2 ou 3. E essa é outra vantagem, pois as pessoas conseguem completar a sua escolaridade ao fazerem estes cursos.
“Excelência” é meta a atingir em 2011
JM – Em termos de formação, o que está previsto e o que pretende a Direcção Regional atingir neste âmbito?
SR – Uma vez que as escolas têm proporcionado cada vez mais essas opções, o Centro, neste momento, tem a sua oferta formativa quase toda virada para o 12.º ano, nível 3. E portanto, temos procurado especializar as ofertas para os jovens que terminam o nono ano e que depois procuram uma opção de inserção no mercado de trabalho, de profissionalização. Temos também aumentado a oferta para os adultos, e isto também no sentido de acompanhar o crescimento de algum desemprego, permitindo às pessoas que façam uma reconversão profissional . E temos também feito muita formação para os activos, nas áreas oficinais, como a electricidade e a mecânica. São pessoas que já se encontram no activo e necessitam de fazer um aperfeiçoamento. Por exemplo, no caso da electricidade, permitir que possam aceder a uma carteira profissional, dado que somos um centro de formação que também está certificada pela autoridade das telecomunicações. Fazemos muita formação em regime pós laboral. E também como existe na Direcção Regional um Centro de Novas Oportunidades, em articulação com o Centro, fazemos módulos que se chamam unidades de formação de curta duração, que permitem às pessoas que estão a fazer os processos de reconhecimento e validação de competências completarem alguma falha que tenham ao nível de uma área, como inglês ou informática.
JM – Quantas pessoas já tiveram esta Nova Oportunidade?
SR – Pelo nosso centro têm passado milhares, mas nem todas estão em condições. Neste momento, já conseguimos certificar 120 pessoas e temos em processo praticamente quase 270 pessoas em vias de se certificar. Iniciamos também este ano o reconhecimento de dupla certificação, permitindo que em determinadas profissões as pessoas consigam aceder às suas carteiras profissionais por via deste processo.
JM – Quem procura estes cursos, tem a garantia da qualidade...
SR – Fazemos questão. Por isso, também somos rigorosos ao nível do processo de selecção e com os jovens que por aqui passam, quer ao nível da assiduidade, dos comportamentos. Até porque muitos vão, desde o primeiro momento, para as empresas e precisam de assumir uma postura de profissionalismo. E uma vez que a Direcção Regional está certificada ao nível do seu sistema de gestão da qualidade temos que aferir a satisfação dos clientes.
JM – E pode-se dizer que a casa está arrumada ou há sempre coisas para fazer?
SR – Há sempre muitos desafios. O sistema de gestão da qualidade não existe só para ser um emblema, mas ajuda muito na gestão do Centro e da própria Direcção Regional, porque esta tem diferentes vertentes de intervenção, como o Centro de Novas Oportunidades, a gestão do Fundo Social Europeu, a Certificação das entidades formadoras, homologação de cursos de formação. Ou seja, há uma panóplia de áreas de intervenção e acho que ter um sistema de gestão certificado permite, sobretudo, ao nível da gestão pública (que tem uma série de regras e procedimentos) agilizar. Neste momento, vamos procurar avançar para a excelência.
JM – Para quando a conclusão desse projecto?
SR – Penso que durante o próximo ano vamos conseguir chegar lá, porque também já temos grandes passos dados. Obviamente que vai implicar algumas alterações na nossa gestão, mas se tudo correr bem durante o decorrer do próximo ano se possa atingir, pelo menos, o primeiro nível da excelência da EFQM.
JM – Ao nível da formação, há aqui muito trabalho regional ou é fruto das mudanças a nível nacional?
Sr – Sem dúvida, muito trabalho a nível regional. E até acho que a Região foi pioneira. Por exemplo, os currículos alternativos só a Região é que os fazia. Este primeiro casamento entre a educação e a formação dentro do sistema de ensino, foi pioneiro. Depois, o que se fez foi aperfeiçoar o modelo e criar opções não tão estigmatizadas. Tem de ser uma opção consciente. Temos uma grande vantagem porque enquanto que a nível nacional há um Ministério que tem a tutela da Formação e um Ministério que tem a tutela da Educação, na Região a Secretaria Regional da Educação e Cultura tem a tutela de ambas. E esta ligação permitiu que conseguíssemos trabalhar conjuntamente dentro do sistema, ao passo que a nível nacional, só há pouco tempo, foi criada a Agência Nacional para a Qualificação que no fundo faz este casamento entre dois ministérios.
JM – O centro conta com a participação em diversos concursos de formação profissional regionais, nacionais e internacionais, sempre com algum reconhecimento...
SR – É verdade. A nível nacional conseguimos muitas medalhas de ouro e de prata e nos campeonatos internacionais temos trazido medalhões de excelência. Ou seja, não chegamos ao topo mas estamos nos 10 primeiros. Para uma Região com 250 mil habitantes, o que aqui fazemos está ao nível das melhores formações no mundo. No final deste ano vai haver em Lisboa o Euroskills, um campeonato europeu onde vamos levar três concorrentes (ex-formandos do Centro) na área da canalização, alvenaria e maquinação tradicional (polimecânica). Eles já estão a fazer a preparação e estamos esperançados de que possam ter uma boa representação. Estes jovens, depois, poderão ter acesso à participação nos campeonatos internacionais. Para o ano, vamos ter nos Açores o campeonato nacional. Antes, organizamos o regional.
Fonte: JM
Sara Relvas – Em traços gerais, o que se pode verificar é que, cada vez mais, há uma diversificação muito grande da oferta formativa. Neste momento, ela está disseminada por várias escolas da Região como também por entidades privadas. As próprias modalidades multiplicaram-se e, neste momento existe para jovens e para adultos. Toda essa formação permite aquilo que temos vindo a falar, que é a dupla certificação. Ou seja, a possibilidade de um jovem, dentro de um sistema de ensino, poder fazer não só o seu percurso académico – o 9.º ano ou o 12.º ano -, mas também acompanhá-lo no âmbito da qualificação profissional. O nono ano corresponde ao nível 2 e o 12.º corresponde ao nível 3. Penso que a grande maioria dos jovens já interiorizou essa grande vantagem, e verificamos que existe uma grande procura, não só no Centro de Formação como em todo lado onde existe este tipo de aposta. Verifica-se uma grande mudança e, neste momento, a Região tem à disposição dos jovens um número de cursos com grande aceitação, o que é muito positivo.
JM – Em termos de novidades, que cursos estão previstos para este ano?
SR – Posso falar pelos cursos do Centro de Formação. De qualquer maneira, a escolha dos cursos é proposta, seja pelas escolas seja pelas entidades formadoras. Existe um conselho que é formado quer pela Direcção Regional de Qualificação Profissional quer pela Direcção Regional de Educação que, normalmente, analisa as propostas no sentido de enquadrar os cursos com aquilo que são as necessidades da Região em termos de mercado de trabalho. Por exemplo, em relação ao Centro de Formação, como novidades, nós temos este ano um curso de técnico de instalações eléctricas, um curso de carpintaria para adultos, ou seja, pessoas que estão desempregadas e que queiram fazer uma reconversão profissional, temos um curso de técnico de organização de eventos e ainda um curso de técnico de recepção e orçamentação de oficina, este último, uma área que surgiu por solicitação das empresas.
JM – Todos os cursos estão a registar grande interesse ou há algum que não corresponda às expectativas?
SR – Ao nível do centro, posso dizer-lhe que tivemos cerca de 400 inscrições para aceitar cerca de 60 jovens. Digamos que temos um grande procura, mas temos um grande rigor ao nível da selecção. Uma vez que a procura é muito grande e sobretudo os cursos profissionais são muito caros, temos de ter a certeza que têm mesmo vocação para aquilo que pretendem fazer.
Colocação no “mercado”
entre 60 e 100 por cento
JM – A colocação destes jovens no mercado de trabalho tem sido fácil?
SR – Os últimos registos que temos, e apesar da actual situação de algum desemprego, mostram que temos conseguido manter taxas acima dos 60 por cento em termos de inserção, o que para nós é excelente. Há áreas profissionais em que conseguimos mesmo chegar aos 100 por cento. Por exemplo, a soldadura. É uma área em que, neste momento, só o centro proporciona esta formação. São cursos de três anos e com uma particularidade que é o sistema de alternância. Significa que, praticamente, desde o primeiro momento, o jovem vai passar dois dias na empresa e três dias no centro, sendo que no último ano passa dois dias no centro e três dias na empresa.
JM – Há aqui cursos para adultos e para jovens. Como podemos caracterizar, nas correspondentes faixas etária, as pessoas que procuram a formação profissional?
SR – Há cerca de três anos começamos a fazer este tipo de formação e foi muito interessante porque estamos a falar de um público que tem uma experiência de vida já considerável. Muitos dos adultos estiveram no activo e vêem isto numa perspectiva de reconversão. embora muito mais conscientes daquilo que pretendem. São casos de abandono precoce escolar e querem agarrar esta oportunidade que perderam. Sinto que a motivação deles, muitas vezes, é superior à dos jovens também pela idade. Acho que é interessante esta mistura. Temos turmas de adultos em que temos pessoas com 18 e outros com quase 60 anos. E temos tido verdadeiros casos de sucesso.
JM – Vêm à procura de alguma área específica?
SR – Normalmente, nós fazemos estes cursos em parceria com o Instituto de Emprego. Primeiro, há uma triagem para saber, entre os desempregados, quais são as principais áreas de interesse e depois fazemos uma selecção. Os cursos que temos vindo a desenvolver têm sido feitos em parceria com o Instituto, no sentido de dar uma oportunidade de reconversão, sobretudo àqueles desempregados que já estão nessa situação há muito tempo. Canalização é um exemplo. Chegamos a fazer um curso de costura para adultos também. O ano passado tivemos carpintaria e correu muito bem, assim como técnicos administrativos. Ou seja, há uma série de áreas, quer seja para o nível 2 ou 3. E essa é outra vantagem, pois as pessoas conseguem completar a sua escolaridade ao fazerem estes cursos.
“Excelência” é meta a atingir em 2011
JM – Em termos de formação, o que está previsto e o que pretende a Direcção Regional atingir neste âmbito?
SR – Uma vez que as escolas têm proporcionado cada vez mais essas opções, o Centro, neste momento, tem a sua oferta formativa quase toda virada para o 12.º ano, nível 3. E portanto, temos procurado especializar as ofertas para os jovens que terminam o nono ano e que depois procuram uma opção de inserção no mercado de trabalho, de profissionalização. Temos também aumentado a oferta para os adultos, e isto também no sentido de acompanhar o crescimento de algum desemprego, permitindo às pessoas que façam uma reconversão profissional . E temos também feito muita formação para os activos, nas áreas oficinais, como a electricidade e a mecânica. São pessoas que já se encontram no activo e necessitam de fazer um aperfeiçoamento. Por exemplo, no caso da electricidade, permitir que possam aceder a uma carteira profissional, dado que somos um centro de formação que também está certificada pela autoridade das telecomunicações. Fazemos muita formação em regime pós laboral. E também como existe na Direcção Regional um Centro de Novas Oportunidades, em articulação com o Centro, fazemos módulos que se chamam unidades de formação de curta duração, que permitem às pessoas que estão a fazer os processos de reconhecimento e validação de competências completarem alguma falha que tenham ao nível de uma área, como inglês ou informática.
JM – Quantas pessoas já tiveram esta Nova Oportunidade?
SR – Pelo nosso centro têm passado milhares, mas nem todas estão em condições. Neste momento, já conseguimos certificar 120 pessoas e temos em processo praticamente quase 270 pessoas em vias de se certificar. Iniciamos também este ano o reconhecimento de dupla certificação, permitindo que em determinadas profissões as pessoas consigam aceder às suas carteiras profissionais por via deste processo.
JM – Quem procura estes cursos, tem a garantia da qualidade...
SR – Fazemos questão. Por isso, também somos rigorosos ao nível do processo de selecção e com os jovens que por aqui passam, quer ao nível da assiduidade, dos comportamentos. Até porque muitos vão, desde o primeiro momento, para as empresas e precisam de assumir uma postura de profissionalismo. E uma vez que a Direcção Regional está certificada ao nível do seu sistema de gestão da qualidade temos que aferir a satisfação dos clientes.
JM – E pode-se dizer que a casa está arrumada ou há sempre coisas para fazer?
SR – Há sempre muitos desafios. O sistema de gestão da qualidade não existe só para ser um emblema, mas ajuda muito na gestão do Centro e da própria Direcção Regional, porque esta tem diferentes vertentes de intervenção, como o Centro de Novas Oportunidades, a gestão do Fundo Social Europeu, a Certificação das entidades formadoras, homologação de cursos de formação. Ou seja, há uma panóplia de áreas de intervenção e acho que ter um sistema de gestão certificado permite, sobretudo, ao nível da gestão pública (que tem uma série de regras e procedimentos) agilizar. Neste momento, vamos procurar avançar para a excelência.
JM – Para quando a conclusão desse projecto?
SR – Penso que durante o próximo ano vamos conseguir chegar lá, porque também já temos grandes passos dados. Obviamente que vai implicar algumas alterações na nossa gestão, mas se tudo correr bem durante o decorrer do próximo ano se possa atingir, pelo menos, o primeiro nível da excelência da EFQM.
JM – Ao nível da formação, há aqui muito trabalho regional ou é fruto das mudanças a nível nacional?
Sr – Sem dúvida, muito trabalho a nível regional. E até acho que a Região foi pioneira. Por exemplo, os currículos alternativos só a Região é que os fazia. Este primeiro casamento entre a educação e a formação dentro do sistema de ensino, foi pioneiro. Depois, o que se fez foi aperfeiçoar o modelo e criar opções não tão estigmatizadas. Tem de ser uma opção consciente. Temos uma grande vantagem porque enquanto que a nível nacional há um Ministério que tem a tutela da Formação e um Ministério que tem a tutela da Educação, na Região a Secretaria Regional da Educação e Cultura tem a tutela de ambas. E esta ligação permitiu que conseguíssemos trabalhar conjuntamente dentro do sistema, ao passo que a nível nacional, só há pouco tempo, foi criada a Agência Nacional para a Qualificação que no fundo faz este casamento entre dois ministérios.
JM – O centro conta com a participação em diversos concursos de formação profissional regionais, nacionais e internacionais, sempre com algum reconhecimento...
SR – É verdade. A nível nacional conseguimos muitas medalhas de ouro e de prata e nos campeonatos internacionais temos trazido medalhões de excelência. Ou seja, não chegamos ao topo mas estamos nos 10 primeiros. Para uma Região com 250 mil habitantes, o que aqui fazemos está ao nível das melhores formações no mundo. No final deste ano vai haver em Lisboa o Euroskills, um campeonato europeu onde vamos levar três concorrentes (ex-formandos do Centro) na área da canalização, alvenaria e maquinação tradicional (polimecânica). Eles já estão a fazer a preparação e estamos esperançados de que possam ter uma boa representação. Estes jovens, depois, poderão ter acesso à participação nos campeonatos internacionais. Para o ano, vamos ter nos Açores o campeonato nacional. Antes, organizamos o regional.
Fonte: JM
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