O presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Bettencourt Picanço, explicou que a proposta é condicionada pela crise, mas pesa também a inflação.
"Não podemos deixar de ter em conta o que condiciona um pedido de atualização salarial, hoje, para um universo de 700 mil trabalhadores. O que nos condiciona é a situação de crise que atravessamos, mas também não pode deixar de ser a inflação, que tem vindo a subir ao longo de 2010 e que perspetivamos que possa situar-se numa valor próximo dos 2 por cento em 2011".
Bettencourt Picanço assinalou que os transportes apontam para um crescimento dos preços de 4,1 por cento, os combustíveis, água e habitação, de 5,1 por cento, e os produtos alimentares de 1,6 por cento, considerando a proposta "razoável".
"É uma proposta para os tempos que vivemos, mas é também uma proposta que tem em conta a perda do poder de compra que todos sentimos".
O STE estima que, em 2010, a perda do poder de compra se situe nos 1,4 por cento, mas em termos acumulados, a quebra entre 2000 e 2010 ronda os 8,2 por cento.
“Se tivermos em conta que os trabalhadores do setor privado, na negociação coletiva, tiveram ganhos de 6 por cento no mesmo período, não podemos deixar de nos afirmar como contribuindo fortemente para ultrapassar a situação de crise que o nosso país vive".
Na proposta a apresentar ao Ministério das Finanças, a Frente Sindical pede ainda uma subida do subsídio de refeição, dos atuais 4,27 euros/dia para cinco euros/dia, salientando que este aumentou apenas 1,15 euros entre 1999 e 2010.
Sugerem ainda a suspensão do fator de sustentabilidade, associado ao aumento da esperança média de vida, “para 2011 e enquanto a crise económica e financeira perdurar”.
Fonte: JM
"Não podemos deixar de ter em conta o que condiciona um pedido de atualização salarial, hoje, para um universo de 700 mil trabalhadores. O que nos condiciona é a situação de crise que atravessamos, mas também não pode deixar de ser a inflação, que tem vindo a subir ao longo de 2010 e que perspetivamos que possa situar-se numa valor próximo dos 2 por cento em 2011".
Bettencourt Picanço assinalou que os transportes apontam para um crescimento dos preços de 4,1 por cento, os combustíveis, água e habitação, de 5,1 por cento, e os produtos alimentares de 1,6 por cento, considerando a proposta "razoável".
"É uma proposta para os tempos que vivemos, mas é também uma proposta que tem em conta a perda do poder de compra que todos sentimos".
O STE estima que, em 2010, a perda do poder de compra se situe nos 1,4 por cento, mas em termos acumulados, a quebra entre 2000 e 2010 ronda os 8,2 por cento.
“Se tivermos em conta que os trabalhadores do setor privado, na negociação coletiva, tiveram ganhos de 6 por cento no mesmo período, não podemos deixar de nos afirmar como contribuindo fortemente para ultrapassar a situação de crise que o nosso país vive".
Na proposta a apresentar ao Ministério das Finanças, a Frente Sindical pede ainda uma subida do subsídio de refeição, dos atuais 4,27 euros/dia para cinco euros/dia, salientando que este aumentou apenas 1,15 euros entre 1999 e 2010.
Sugerem ainda a suspensão do fator de sustentabilidade, associado ao aumento da esperança média de vida, “para 2011 e enquanto a crise económica e financeira perdurar”.
Fonte: JM
0 comentários:
Enviar um comentário