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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

REGIÃO TEM 19 MIL PRECÁRIOS DE 97 MIL POR CONTA DE OUTREM


Dos mais de 97 mil trabalhadores por conta de outrem na Região Autónoma da Madeira, 19 mil estão em situação de precariedade laboral (contratação a termo e trabalho temporário). Estes números foram ontem dados a conhecer pela Secretaria Regional dos Recursos Humanos, citando o Inquérito ao Emprego no 2.º trimestre de 2010 realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Num "comentário" emitido ontem, Brazão de Castro, frisou alguns dados sobre esta temática, no qual garante que a Madeira tem "precariedade laboral mais baixa do que no conjunto do País", começando por referir que o total da população com emprego na região é de cerca de 118.700 activos, sendo que 81,9% (mais de 97 mil) destes trabalhava por conta de outrem. Ou seja, que 16,1% dos trabalhadores tem um vínculo laboral precário, que nas nossas contas dá cerca de 19 mil pessoas com contrato a termo ou temporário, "valor inferior em 3,3% à média nacional (19,4%)".

Também sem o dizer, calculamos que mais de 21 mil são empreendedores, ou seja 18,1% dos activos madeirenses são trabalhadores por conta própria ou empresários.
Também reforça a nota que a grande maioria dos trabalhadores por conta de outrem, "cerca de 79,9% a que correspondem 77.700 trabalhadores, estavam ligados ao seu posto de trabalho por contrato permanente ou efectivo (contrato sem termo)", enquanto no País, para este mesmo período, eram 77% os que tinham um emprego fixo.

A evolução destes dados também é nota de realce: "O número de trabalhadores com vínculo precário no 2º trimestre de 2010 registou um acréscimo de 0,7% (mais 110 pessoas) em relação ao valor de igual trimestre do ano de 2009 e uma diminuição de 8,8% (menos 1.505 pessoas) relativamente ao 1.º trimestre de 2010".

Brazão de Castro termina dando conta da confiança na evolução favorável (diminuição do número de precários) destes valores, dados "os programas e iniciativas de promoção e criação de emprego estáveis", numa Região que, "apesar do contexto económico" e comparando com as outras seis regiões de Portugal, está no 3.º lugar, só atrás do Algarve e do Alentejo.

Fonte: DN

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