
Apesar de sediada na Calheta, onde existia uma grande lacuna em empresas de jardinagem, a Palma Real, Lda executa trabalhos de manutenção em casas particulares e condomínios, instalação de sistemas de rega, desmatação e limpeza de terrenos e abate de árvores de pequeno e grande porte, em toda a Região.
Os jovens empresários analisaram o mercado e viram que era neste segmento que poderiam ter uma oportunidade de negócio e fugir às dificuldades que atravessavam. Confessam que foi preciso remar muito e contra uma maré de carência laboral e financeira que também lhes bateu à porta.

No entanto, passo-a-passo, dizem que a empresa tem conquistado o reconhecimento e a confiança da clientela, permitindo-lhes alcançar outros patamares, reforçando e consolidando um lugar no mercado empresarial.
O sucesso da Palma Real, confidencia o sócio-gerente, passa por manter “o rigor e a qualidade na realização do nosso trabalho. Tem sido esse o objetivo. Tentamos garantir a maior satisfação dos nossos clientes e, hoje, contamos com uma carteira de clientes significativa e que nos permite encarar o futuro com alguma tranquilidade”.

Jonhny Pereira diz que percebeu desde cedo como funcionava este tipo de mercado, muitas vezes demasiado inconstante pela necessidade que as famílias têm em querer poupar: “Era preciso oferecer uma disponibilidade nas 24 horas do dia e nos sete dias da semana”.
Na sua análise ao mercado entendeu que a justiça da prática dos valores a cobrar era um fator determinante no sucesso da sua empresa, bem como em garantir uma carteira de clientes significativa e quase fidelizada.

O empresário destaca ainda a importância da obtenção de bons parceiros e amigos para o contínuo crescimento. “Este é também um ramo de negócio em que a publicidade se faz através do trabalho. Os nossos maiores promotores são os nossos amigos e clientes”.
No início a empresa garantiu a ocupação de dois desempregados de longa duração, mas rapidamente este número passou para o dobro. Atualmente, em dias de maior agendamento, estes números duplicam.
Os empresários estão cientes dos picos altos e baixos, resultantes da sazonalidade e dos momentos de atividade mais reduzida, especialmente no Inverno, ainda assim a Lisette tem um discurso otimista: “É uma questão de paciência, enquanto chove as ervas daninhas crescem”, ironiza.

Hoje, sem qualquer receio, dizem que a decisão de se tornarem empresários, num setor altamente volátil, foi uma aposta ganha e que serviu igualmente para ultrapassar a difícil conjuntura e vencer a desconfortável situação de desemprego em que se encontravam.
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