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quinta-feira, 4 de junho de 2015

HISTÓRIAS DE SUCESSO: A RISOLAND MADEIRA

Porque rir é o melhor remédio

Desde cedo que Marla Jasmins traz alegria a todos ao seu redor com o seu riso contagiante. Usando o seu ponto forte e a sua determinação, esta promotora abriu a Risoland Madeira no final de 2014, com a ajuda do IEM.

O riso fortalece o coração, dilata os vasos sanguíneos, melhora a respiração, alivia a digestão, ativa mais de 400 músculos do nosso corpo e fortalece os laços afetivos, liberta serotonina (anti-depressivo natural), liberta endorfinas (hormonas que aliviam a dor e provocam uma agradável sensação de bem-estar), liberta dopamina que ajuda a elevar o estado de ânimo, e leva também à produção de adrenalina tornando-nos mais despertos e criativos.

Nas suas Risodinâmicas, Marla Jasmins potencia os benefícios da Risoterapia ou Yoga do Riso interligando-os à psicologia positiva, oferecendo dinâmicas adaptadas a situações individuais ou a grupos das mais variadas origens.

Leia aqui o testemunho desta promotora e saiba mais sobre a força e alegria de alguém que não se deixa abater pelas adversidades.

Como surgiu a ideia de apostar na área do Riso?

Sou portadora de Esclerose Múltipla, e numa consulta com a minha neuropsicóloga comentámos que a sociedade estava triste de forma geral. Ao longo dessa conversa fiquei a saber que havia pessoas que se dedicavam ao Riso, e que eu até teria um jeito especial para isso. A ideia agradou-me, fiquei intrigada e fui pesquisar sobre o assunto. Apesar de não haver formadores na Madeira, consegui ir a uma sessão com uma praticante e os seus amigos. Nesse dia fui para casa a rir o tempo todo sobre as maluquices que tínhamos feito. A partir daí fiquei sempre com a ideia de aderir a esta prática. Fiz formação primeiro cá e depois em Lisboa, com o Guru do Yoga do Riso.

Aderi a esta prática porque tenho riso fácil e contagiante (todos o dizem) mas também para o meu próprio bem-estar. Posso dizer que as Risodinâmicas vieram melhorar a minha saúde. Juntei o útil ao agradável.

Quando fiquei desempregada procurei trabalho na área administrativa, de acordo com a minha experiência, mas não encontrei nada. Aos poucos fui olhando para as sessões que eu já fazia com algumas pessoas com outros olhos. Fui perguntando e sondando eventuais clientes, fui trabalhando a título gratuito para ganhar alguma projeção, e recebi muito feedback positivo.

Como estava inscrita no IEM, falaram-me dos apoios à criação do próprio negócio e percebi que poderia avançar.

Como descreve a sua relação com o IEM?

A minha relação com o IEM, tem sido a melhor possível, o acompanhamento numa primeira fase do processo foi excelente e quanto ao restante, tenho tido sempre os melhores esclarecimentos nas dúvidas que apresento.

Que produtos/serviços disponibiliza?

Desde sessões de riso em grupo, denominadas de Risodinâmicas, sessões individuais, denominadas de “Riso um a um” (coaching do Riso), organização de eventos, formação, Smile Dance, workshops, “Vidas com significado” (que é o resultado do Riso com o coaching de psicologia positiva), onde o público-alvo abrange todas as faixas etárias, incluindo empresas privadas e públicas. Estas sessões não são uma brincadeira, são uma ferramenta eficaz na resolução de problemas pessoais e de grupo, especialmente útil para melhoria do ambiente de trabalho e eficiência.

Arrepende-se da sua decisão de avançar? Como está a correr o projeto?

Não me arrependo da decisão que tomei, apesar de ter noção que quando inovamos, sabemos à partida que é um caminho longo até sermos aceites e reconhecidos pela importância e relevância do projeto, mas desistir, NUNCA…

Quando passamos por uma mudança tão grande temos sempre muitas dúvidas, e continuo a tê-las, mas resolvi acreditar em mim.

Aposto muito na minha formação e certificação. Não estou apenas a repetir o que já vi fazerem. Tenho de ter uma grande capacidade de adaptação ao público e contexto, quer na preparação da sessão quer às pessoas que encontro no próprio momento. Existem grupos muito complicados como os seniores, que representam uma grande parte do meu público atualmente e que trazem sempre uma grande carga sobre eles.

Há muito trabalho por detrás de cada sessão e não é qualquer pessoa que pode implementar isto com sucesso.

Quais são as suas perspetivas para o futuro?

Continuar com o projeto e chegar cada vez mais às pessoas quer através do mundo empresarial, quer a nível individual.

A ideia é encontrar na Madeira entidades que apostem nesta ferramenta, mas quero ir para além da Madeira e até já tenho contatos positivos com algumas Câmaras no Continente. A Risoland já tem autorização da Direção Regional de Qualificação Profissional para integrar as formações que desenvolve e já participei em diversas áreas, desde a animação turística às técnicas de vendas.

Neste momento, como ainda estou numa fase inicial, esta atividade não é suficiente para o meu sustento apesar de contar com o apoio do IEM para as despesas com o equipamento e para a minha formação. No entanto, registo um crescimento do interesse e sei que há muito potencial para crescer. É preciso continuar e não desistir.

Que conselho deixa aos desempregados que tenham uma ideia de negócio?

Não basta ter a ideia de inovar, existe um outro lado, que é muito decisivo na aposta do projeto que é a receção a nível de mercado, e depois encontrar junto dos técnicos do IEM o apoio e aconselhamento, nunca esquecendo que a empresa de contabilidade que estiver a dar apoio terá de ser de grande idoneidade, pois será nela que vamos encontrar o apoio burocrático com a documentação necessária, desde a organização de todo o processo como nos lançamentos corretos a nível contabilístico e toda a informação para as finanças e segurança social.


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