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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

INOV-JOVEM PASSA AO LADO

'Longe da vista, longe do coração' parece ser a máxima dos madeirenses quando toca a programas nacionais e, no caso do 'Inov-Jovem' - oportunidades de estágio em empresas a jovens profissionais - aplica-se na plenitude. Nenhum candidato da Madeira, entre os 2.086 jovens que conseguiram um estágio profissional no âmbito deste programa e conseguiram manter o lugar e a oportunidade de entrar no mercado de trabalho. Aliás, nenhum jovem madeirense sequer teve a oportunidade de se candidatar ao programa, que abarcava todo o território nacional. É de frisar, também, que dos Açores não partiram quaisquer candidaturas e do Algarve apenas 5%. Olhando mais aprofundadamente para os dados, o litoral Norte e o Centro do país concentram a maioria das acções de formação e estágios. 74% de empregabilidade Segundo os dados recentes, divulgados no portal do Prime - Programa de Incentivos à Modernização da Economia, a medida 'Formação e Estágios em PME' (Pequenas e Médias Empresas) formou mais de 2.800 jovens com qualificação de nível superior, tendo atingido, à data, 74% de taxa de empregabilidade. Esta é uma das medidas que compõem o Inov-Jovem, representando 60% das intervenções previstas. Foram aprovados 33 projectos (entre 41 candidaturas) que garantem, desde já, a formação, teórica e prática, de 2.806 jovens altamente qualificados, levando às PME onde são inseridos um conjunto de competências, dinamismo, inovação e potenciando o desenvolvimento empresarial. Na prática, o programa funciona em cadeia: entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, como associações, entidades do sistema científico e tecnológico, instituições de ensino superior de todo o território português, dão formação aos jovens e garantem-lhes um estágio numa PME pré-seleccionada. Todos os esforços devem ser feitos para que o jovem possa vir a integrar a vida activa na área e, possivelmente, na empresa onde estagiou.
Mais mulheres que homens
Não obstante estes condicionalismos geográficos, os 2.806 jovens, 51% do género feminino e 49% do masculino, estão distribuídos por mais de 1.900 PME em 199 ciclos de formação-estágio, dos quais 143 já se encontram totalmente concluídos. Os ciclos de formação desenvolvidos representam mais de quatro milhões de horas realizadas, o que corresponde a cerca de 85% da execução de toda a intervenção. Isto leva à conclusão que, se não há candidatos da Madeira é porque, também, não terá havido instituições formadoras regionais e empresas de cá voluntárias a receber os jovens, que estivessem inseridos neste programa. Possivelmente, quem quisesse candidatar-se teria de estar no continente português. Nas ilhas, este projecto passou (está a passar!) definitivamente ao lado.
Áreas que interessam à Madeira
O facto é que o Inov-Jovem poderia ser uma mais-valia aos jovens madeirenses com formação de alto nível, às próprias empresas que teriam quadros motivados e especializados apoiados por um programa nacional, bem como à economia regional que, coincidência ou não, aposta nas áreas em que o projecto mais incide. São os casos da inovação tecnológica e I&D (25% das acções) gestão comercial/marketing e internacionalização (23%) e qualidade (21%). Os sectores mais abrangidos pela colocação de jovens são os Serviços (39%) e a Indústria (33%), ficando o Turismo na cauda com 1%. De realçar ainda que mais de 80% dos jovens foram integrados em micro e pequenas empresas.
Projectos regionais para estudantes no Verão
Depois de cerca de 20 anos, o projecto 'Juventude e Trabalho', instituído pelo Governo Regional, foi substituído há seis anos pelo 'Jovens em Formação', que garante aos estudantes nas férias de Verão uma oportunidade de ocupar os tempos livres. Pelo sétimo ano, estudantes madeirenses poderão candidatar-se a trabalhar em serviços da administração pública regional e outras entidades, a troco de uma pequena remuneração e, obviamente, a experiência no mundo laboral. A diferença entre este projecto e o Inov-Jovem é que, um, é para ocupar as férias, a outra, é para jovens qualificados poderem ter uma oportunidade para singrar na vida.O regional pretende abrir vagas nas férias a cerca de mil jovens, o outro fez com que 2.806 fossem empregados em empresas, após um período de formação e estágio profissional.
Fonte: DN

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