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sábado, 16 de fevereiro de 2008

NÚMERO DE DESEMPREGO CRESCEU 87% DESDE 2002

A taxa de desemprego na Região Autónoma da Madeira aproxima-se, cada vez mais e 'perigosamente', dos valores do todo nacional, apesar de manter uma certa distância, em percentagem, tanto dos valores anuais de 2007, como dos do último trimestre do ano passado. No entanto, falando em números concretos e que parecem 'esquecidos', em Dezembro de 2002 a Madeira tinha 4.694 inscritos no Centro Regional do Emprego. Seis anos depois, em Dezembro do ano passado, o número de desempregados já era quase o dobro (8.773), mais 87%. Em termos percentuais, a taxa anual de desemprego na RAM sofreu um aumento ainda maior. Situava-se nos 2,5% em 2002 e passou seis anos depois, no final de 2007, para 6,8%. Bem feitas as contas é um aumento de 172% da média anual da nossa taxa de desemprego. Apesar do optimismo revelado pelo Governo Regional, estamos a caminhar rapidamente para chegar aos números registados na média nacional, onde também o Governo da República faz o seu papel, demonstrando confiança na inversão deste indicador. Em 2002, Portugal tinha uma taxa de desemprego de 5,0%. No final de 2007, Portugal atingiu dos piores valores dos últimos anos (8,0%), mas com um crescimento menos acentuado que na Região, pois só cresceu mais 60% no período de seis anos. Actualmente já são 448,6 portugueses inscritos e à espera de uma oportunidade de trabalho. Analisando em pormenor, os números divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística, é possível ainda notar que a Madeira teve, de 2006 para 2007, o maior crescimento anual entre as regiões portuguesas, de 5,4 para 6,8%, ou seja mais 1,4 pontos percentuais. Comparando o 4º Trimestre de 2007 com o período homólogo, tivemos também o maior aumento (+1,2%) entre as regiões que cresceram no desemprego (Algarve e Açores). Só na comparação dos dois últimos trimestres, é que não ficamos na 'cauda', tendo subido somente 0,2 pontos percentuais, para 7,0%, melhor do que o Alentejo e os Açores.
Governos Optimistas
Tanto cá como lá, os governantes continuam optimistas quanto à recuperação dos empregos perdidos e confiantes que a recessão económica abrande e 'dê a volta', servindo de motor à criação de mais postos de trabalho. Ou seja, que o desemprego vai parar de crescer. Como tem sido habitual, o discurso do Governo Regional, através da Secretaria Regional dos Recursos Humanos, vem numa linha de realçar a "situação favorável" da nossa taxa de desemprego, "quando comparada com algumas regiões do país", esclareceu a secretaria liderada por Brazão de Castro, em comunicado divulgado ontem. "A comparação com os valores totais continua a mostrar que a Região, quer no valor trimestral quer na média nacional, mantém dados de desemprego melhores que os nacionais", acrescenta o documento, embora realce a "influência que o estado da economia nacional exerce sobre a Região que depende, em grande medida, daquilo que acontece no resto do país". O GR reafirma a "determinação de apoiar o desenvolvimento da economia regional e consequente criação de emprego". O primeiro-ministro José Sócrates também revelou-se bastante 'optimista', apesar dos números desfavoráveis do desemprego, que teve entretanto uma das maiores taxas anuais dos últimos anos.
Fonte: DN

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