
O primeiro dia da greve dos trabalhadores dos CTT convocada entre 2 e 5 de Dezembro teve uma adesão pouco significativa.
Carlos Rodrigues, director dos CTT na Região, disse ao DIÁRIO que os números oficiais da Madeira apontavam ontem para apenas 4% de adesão. No continente não ultrapassou os 7%. O responsável disse ainda que "os mais diversos utilizadores dos CTT podem estar descansados porque os correios estão a funcionar dentro da normalidade e tranquilidade".
Mas se por um lado houve a versão oficial da empresa, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) teve outra percepção da greve iniciada ontem. José Luís Serradas, da delegação regional do SNTCT não quis avançar com números e preferiu apenas dizer que está a ser "a greve possível", uma acção "de força e de coragem" que tem por base um pedido justo (contra a imposição do novo Acordo de Empresa que os trabalhadores consideram que lhes retira direitos adquiridos e o facto de não terem sido abrangidos pelo aumento salarial de 2,8%).
A baixa adesão à greve mostra, segundo Carlos Rodrigues, o "divórcio entre as entidades sindicais que promoveram a greve e a generalidade dos colaboradores da empresa". Mas o SNTCT é de outra opinião: "a greve até poderia ter uma grande adesão se não houvesse ameaças e medo de represálias".
Carlos Rodrigues, director dos CTT na Região, disse mesmo que, no primeiro dia de greve, dirigentes e delegados sindicais não faltaram ao trabalho. José Luís Serradas contestou a afirmação e fez questão em salientar que "a única sindicalista que não fez greve foi a secretária do senhor director, por medo de perder o posto de trabalhos".
Fazer face à grande procura
O grande volume de correspondência nesta época só se deverá começar a fazer sentir ao longo desta semana, já que ontem foi o primeiro dia útil de Dezembro. Carlos Rodrigues diz porém que o volume de trabalho já aumentou principalmente porque já estão a ser pagos os vales de Dezembro, que incluem também os subsídios de Natal das várias pensões. O director dos CTT na Região adiantou ao DIÁRIO que já foram distribuídos 25% dos vales de Dezembro e que, desde ontem, já se começou a notar por isso uma maior afluência às estações de correio. Até ao final da semana continuará a ser feito um esforço para distribuir todos os vales referentes a este mês até ao final da semana e que, para fazer face à maior afluência às estações já foi feito um reforço dos trabalhadores nestes postos.
Carlos Rodrigues, director dos CTT na Região, disse ao DIÁRIO que os números oficiais da Madeira apontavam ontem para apenas 4% de adesão. No continente não ultrapassou os 7%. O responsável disse ainda que "os mais diversos utilizadores dos CTT podem estar descansados porque os correios estão a funcionar dentro da normalidade e tranquilidade".
Mas se por um lado houve a versão oficial da empresa, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) teve outra percepção da greve iniciada ontem. José Luís Serradas, da delegação regional do SNTCT não quis avançar com números e preferiu apenas dizer que está a ser "a greve possível", uma acção "de força e de coragem" que tem por base um pedido justo (contra a imposição do novo Acordo de Empresa que os trabalhadores consideram que lhes retira direitos adquiridos e o facto de não terem sido abrangidos pelo aumento salarial de 2,8%).
A baixa adesão à greve mostra, segundo Carlos Rodrigues, o "divórcio entre as entidades sindicais que promoveram a greve e a generalidade dos colaboradores da empresa". Mas o SNTCT é de outra opinião: "a greve até poderia ter uma grande adesão se não houvesse ameaças e medo de represálias".
Carlos Rodrigues, director dos CTT na Região, disse mesmo que, no primeiro dia de greve, dirigentes e delegados sindicais não faltaram ao trabalho. José Luís Serradas contestou a afirmação e fez questão em salientar que "a única sindicalista que não fez greve foi a secretária do senhor director, por medo de perder o posto de trabalhos".
Fazer face à grande procura
O grande volume de correspondência nesta época só se deverá começar a fazer sentir ao longo desta semana, já que ontem foi o primeiro dia útil de Dezembro. Carlos Rodrigues diz porém que o volume de trabalho já aumentou principalmente porque já estão a ser pagos os vales de Dezembro, que incluem também os subsídios de Natal das várias pensões. O director dos CTT na Região adiantou ao DIÁRIO que já foram distribuídos 25% dos vales de Dezembro e que, desde ontem, já se começou a notar por isso uma maior afluência às estações de correio. Até ao final da semana continuará a ser feito um esforço para distribuir todos os vales referentes a este mês até ao final da semana e que, para fazer face à maior afluência às estações já foi feito um reforço dos trabalhadores nestes postos.
Fonte: DN
















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