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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

TRABALHADORES VÃO TER MAIS RENDIMENTO DISPONÍVEL


A "Houve actualizações diferenciadas atendendo ao perfil contributivo típico de cada um dos escalões", disse à Lusa fonte do ministério de Teixeira dos Santos, num esclarecimento sobre os valores divulgados.
Estas tabelas permitem calcular os descontos que cada entidade patronal faz em relação a cada trabalhador que lhe preste trabalho dependente e também as retenções sobre pensões.
Os valores dependem da remuneração mensal e do número de dependentes a seu cargo, bem como do facto de ser casado ou solteiro, ou possuir algum grau de deficiência.
De acordo com um esclarecimento feito a pedido da agência Lusa, fonte do Ministério das Finanças explicou que as tabelas de retenção são meramente provisórias, pelo que não influenciam a liquidação final do contribuinte, nem alteraram a sua carga fiscal.
A mesma fonte esclareceu que as actualizações foram efectuadas tomando unicamente em consideração factores de natureza técnica.
Comentando ontem ao JM a actualização das tabelas de retenção na fonte de IRS para 2009, o economista Élvio Encarnação referiu poder fazer-se a leitura de que os trabalhadores vão ter mais dinheiro disponível no fim do mês, mas mostrou-se céptico quanto a um eventual aumento do consumo por via desse facto.
“Penso que o clima económico que se vive não é muito atractivo para consumir, pelo que as pessoas irão deslocar esse acréscimo de verba para outro tipo de despesas em que têm agora alguma dificuldade em fazer face e não aplicá-la no consumo privado. Não acredito que seja por aí que se vá aumentar o consumo”, sublinhou o economista.
Salientou que a medida permitirá aos trabalhadores “passar o mês de uma forma um pouco mais suave”, mas considerou a medida como sendo “mais um analgésico” do que “um antibiótico”.
Referiu ainda que outra consequência é que no IRS de 2010 os reembolsos serão menores.
A propósito, o fiscalista Saldanha Sanches lembrou, em declarações à agência Lusa, que o aumento do rendimento disponível das famílias resulta, antes de mais, do crescimento das remunerações e não tanto pela via da maior ou menor retenção na fonte, uma vez que este efeito é diluído no momento da liquidação anual de IRS.
Na mesma linha, Rogério Fernandes Ferreira salientou as actualizações salariais e das taxas de retenção na fonte são «uma ajuda» às famílias, no sentido do «combate à crise por fomento da procura».
Fonte: JM

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