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quinta-feira, 18 de junho de 2009

SINDICATO PRESSIONA MINISTRO

Na próxima sexta-feira, os responsáveis pelo Sindicato Unificado da Polícia (SUP) de Segurança Pública prometem elaborar um memorando que será entregue no Ministério da Administração Interna, denunciando aquilo que consideram ser uma «situação sem paralelo» no espaço nacional. Numa alusão às condições de trabalho que a delegação do sindicato encontrou em algumas esquadras da Região, no decorrer de uma visita que termina hoje, Rodrigues Peixoto salienta que há que «pressionar a tutela» para uma maior celeridade na disponibilização de verbas, sobretudo, para a construção de uma esquadra nova na Ponta do Sol.
As declarações do presidente do SUP foram ontem proferidas ao JM após uma audiência com o comandante da PSP, Jorge Cabrita, que também mostrou-se preocupado com a situação na Madeira. «Ele reconhece os problemas, mas deixou claro que estas questões lhe ultrapassam. São questões que constam de um memorando que o próprio já enviou à direcção nacional. Transmitiu também a falta de alguns meios e que irão ser pedidos a quem de direito. Por outro lado, confirmou-nos que, de facto, a partir de dia 6 de Julho, o problema com a esquadra de São Vicente vai ser ultrapassada. Assim, a prioridade dele, neste momento, em relação ás futuras instalações, é a esquadra do Porto Santo, que reconhece estar em muito más condições, sendo que a renovação ou a construção de uma esquadra nova está em equação», contou Rodrigues Peixoto.
No caso concreto da Ponta do Sol, Jorge Cabrita terá explicado que esta é outra situação que lhe ultrapassa. O compromisso que existe com a câmara na cedência de terrenos mantém-se, sendo que tudo está a depender de verbas a disponibilizar pelo Ministério da Administração Interna, informou o presidente do SUP.
«Por tudo isto, nós iremos na sexta-feira elaborar um memorando a entregar no Ministério da Administração Interna, relativamente a estas matérias todas por forma a pressionar a tutela para uma maior celeridade na disponibilização de verbas para a construção de uma esquadra nova. Caso contrário, corremos o risco de também o presidente da Câmara chegar a uma altura em que poderá vir a necessitar do terreno para uma coisa qualquer», alertou.
Outro dos aspectos focados por Jorge Cabrita aos responsáveis do SUP prende-se com os meios humanos, tendo feito saber que «fazia muito jeito vir mais 100 novos elementos para o comando regional».
Embora a visita apenas fique completa hoje, com deslocações a Santana, Machico e Aeroporto, Rodrigues Peixoto também reclama a necessidade de mais viaturas para o comando regional e também de armas novas. «Não vimos aqui aquelas famigeradas armas que o sr. ministro tanto apregoou, nem o comandante sabe se virão. Por isso, vamos junto da tutela mostrar a nossa preocupação. Vimos que existem aqui armas com 40 anos de idade. Isto não é aceitável», disse.
O mesmo se passa com os coletes à prova de balas. «Também detectamos que é uma preocupação dos agentes, sobretudo, na investigação criminal. Existem alguns, que estão desactualizados – são extremamente pesados para as pessoas poderem usar - , mas em número insuficiente», assegurou.
Fonte: JM

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