
"Crise". Parece ser esta a justificação para a taxa reduzidíssima de ocupação das unidades hoteleiras situadas entre São Vicente, Santana e Porto Moniz. Muitas das casas de turismo de habitação rural neste período do ano estão encerradas. E as que estão abertas poucos clientes têm.
A dificuldade é tanta que Marques Rosa, presidente da Associação de Comercial, Industrial e Promoção do Norte revelou ao DIÁRIO que os hoteleiros não estão a renovar os contratos de trabalho a termo certo. "No meu caso particular não consegui fazê-lo com três ou quatros empregados", confessa.
Este proprietário da Estalagem do Mar, em São Vicente e do Monte Mar, na Ponta Delgada e ainda com sociedade noutras unidades, adianta que existiu recentemente pacotes promocionais com quartos a 10, 15 e 20 euros e mesmo assim não chegava para atrair turistas ao norte nesta altura do ano. E a culpa até nem é do clima. "Mesmo barato ninguém está aderir. Este ano foi um ano muito, muito reles", concretiza.
Posto isto, o dirigente não se coíbe de afirmar que é tempo dos empresários darem as mãos e se unirem em torno do sector e da mesma causa. "O turismo na Madeira está muito mal e é preciso fazer alguma coisa".
Do lado do turismo rural, Joel Freitas, ex-presidente da Associação e igualmente dono de um equipamento deste género em São Vicente, afirma padecer do mesmo mal. Assume que "há dias que não temos nada e noutros que "temos um, dois quartos", acrescentando que da mesma maleita sofrem a esmagadora maioria dos colegas: "Falei com um amigo que tem uma unidade na Ponta Delgada e que me disse ter mandado o seu pessoal de férias. Diz que tem a casa arejar".
Embora ambos reconheçam que a taxa de ocupação nesta quadra natalícia nunca foi propriamente um caso de sucesso, a verdade é que ambos fazem contas à vida comparando com anos homólogos. "Em relação a épocas anteriores está muito, mas muito mal", confessam.
Ainda assim, os empresários vocacionados para turismo de habitação rural para já são aqueles que têm vindo a sofrer menos. Joel Freitas, deixa claro que "muitos não têm créditos bancários para pagar e isso naturalmente que favorece". Já no lado da hotelaria convencional o panorama muda de figura, pois os encargos são muitos e as despesas fixas também não ajudam.
A dificuldade é tanta que Marques Rosa, presidente da Associação de Comercial, Industrial e Promoção do Norte revelou ao DIÁRIO que os hoteleiros não estão a renovar os contratos de trabalho a termo certo. "No meu caso particular não consegui fazê-lo com três ou quatros empregados", confessa.
Este proprietário da Estalagem do Mar, em São Vicente e do Monte Mar, na Ponta Delgada e ainda com sociedade noutras unidades, adianta que existiu recentemente pacotes promocionais com quartos a 10, 15 e 20 euros e mesmo assim não chegava para atrair turistas ao norte nesta altura do ano. E a culpa até nem é do clima. "Mesmo barato ninguém está aderir. Este ano foi um ano muito, muito reles", concretiza.
Posto isto, o dirigente não se coíbe de afirmar que é tempo dos empresários darem as mãos e se unirem em torno do sector e da mesma causa. "O turismo na Madeira está muito mal e é preciso fazer alguma coisa".
Do lado do turismo rural, Joel Freitas, ex-presidente da Associação e igualmente dono de um equipamento deste género em São Vicente, afirma padecer do mesmo mal. Assume que "há dias que não temos nada e noutros que "temos um, dois quartos", acrescentando que da mesma maleita sofrem a esmagadora maioria dos colegas: "Falei com um amigo que tem uma unidade na Ponta Delgada e que me disse ter mandado o seu pessoal de férias. Diz que tem a casa arejar".
Embora ambos reconheçam que a taxa de ocupação nesta quadra natalícia nunca foi propriamente um caso de sucesso, a verdade é que ambos fazem contas à vida comparando com anos homólogos. "Em relação a épocas anteriores está muito, mas muito mal", confessam.
Ainda assim, os empresários vocacionados para turismo de habitação rural para já são aqueles que têm vindo a sofrer menos. Joel Freitas, deixa claro que "muitos não têm créditos bancários para pagar e isso naturalmente que favorece". Já no lado da hotelaria convencional o panorama muda de figura, pois os encargos são muitos e as despesas fixas também não ajudam.
Fonte: DN
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