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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

TAXA DE DESEMPREGO VOLTOU A DESCER NA RAM


O desemprego voltou a descer, na Madeira, no último trimestre de 2009, depois de ter acontecido o mesmo no terceiro trimestre do ano passado. Aliás, o facto foi ontem realçado pelo secretário regional dos Recursos Humanos, Brazão de Castro.
Em comunicado enviado às redacções dos órgãos de Comunicação Social, o governante sublinha que foi ontem divulgada, pelo Instituto Nacional de Estatística, a Taxa de Desemprego referente ao 4º trimestre de 2009, a qual indica, para a Madeira, um valor de 7,5%.
«Verifica-se assim, uma redução deste indicador pelo segundo trimestre consecutivo, dado que, no 2º trimestre, a Taxa estava situada nos 8,1%, tendo diminuído para 7,9% no 3º trimestre e, agora, para 7,5%. É assim com compreensível agrado que comento esta diminuição», disse ainda.
Segundo ainda aqueles dados dados, a Taxa Nacional foi de 10,1%, o que representa uma nova subida, face aos 9,1% do 2º trimestre e aos 9,8% do 3º trimestre.
«Aliás, verificaram-se subidas em todas as regiões do país, sendo estes os valores apurados: Norte – 11,9%, Centro – 7,3%, Lisboa – 10,4%, Alentejo – 10,4%, Algarve – 11,8% e Açores – 7,1%. Constata-se assim que só existem duas regiões com valor inferior ao da Madeira (Centro e Açores), sendo que, nas restantes quatro, a Taxa varia entre os 10,4 e os 11,9%», frisou o governante.
Em termos de média anual, a Madeira, acrescenta, «registou uma Taxa de 7,6%, significativamente inferior aos 9,5% nacionais, cotando-se como a 3º região do país com menos Taxa de Desemprego durante o ano de 2009».
No que respeita ao Desemprego Registado, adianta, «foram também hoje (ontem) divulgados, neste caso pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, os dados do final do mês de Janeiro de 2010, verificando-se um aumento do número de inscritos nos Centros de Emprego, em todas as regiões do país». «A Madeira foi a região que registou um menor aumento», relevou também.
Os inscritos no Instituto de Emprego da Madeira eram, no final de Janeiro, 14.432, o que revela um aumento de 5,2% em relação ao mês anterior. Nas restantes regiões, os aumentos variam entre os 5,4% do Norte e os 13,4% do Alentejo.
Em termos homólogos, também se registaram aumentos em todas as regiões do país. Há um ano atrás, o número de inscritos no IEM era de 9.932.
Dos desempregados inscritos no final de Janeiro, 9.683 recebiam prestações de desemprego (67,1%), 1.210 (8,4%) procuravam o primeiro emprego, 832 (5,8%) eram beneficiários do RSI, sendo de 2.707 (16,7%) o número daqueles que, já tendo trabalhado, não auferem presentemente qualquer prestação social.
De referir, «como dado positivo, que, durante o mês de Janeiro, o I.E.M. registou 318 novas ofertas de emprego (um acréscimo de 70,1% em relação ao mês anterior e de 11,2% em relação ao mês homólogo) permanecendo disponíveis, no final do mês, um total de 138».
«Outro indicador relevante é o facto de terem sido efectuadas, pelo IEM, durante o mês de Janeiro, um total de 166 colocações, o que representa um aumento de 118% em relação ao mês de Dezembro último», sublinha igualmente.
«Reafirmo, como já o tenho feito, que tudo o que é possível fazer-se para combater o desemprego está a ser feito. Após o desejável crescimento da economia teremos os seus efeitos no emprego», concluiu.
Fonte: JM

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